Passos Coelho, primeiro-ministro: "Se ganhando as
eleições não assumisse a responsabilidade de formar Governo, seria uma
irresponsabilidade. Se as tivesse perdido não estaria sentado onde estou.”
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD: “Nunca vi em
Portugal alguém que não tivesse vergonha de querer governar perdendo
eleições."
Telmo Correia, deputado do CDS: "O vosso resultado foi
muito poucochinho, dr. António Costa."
Carlos César, líder da bancada parlamentar do PS: "O PS
não procurou ser Governo a qualquer custo."
António Costa, secretário-geral do PS: “PSD e CDS parecem
dar razão àqueles que dizem que o debate com o primeiro-ministro é uma perda de
tempo.”
Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda: “Se hoje o
CDS e PSD não têm deputados suficientes para fazer passar o programa é porque
os portugueses vos retiraram essa confiança. Não são jogadas políticas, é a
democracia a funcionar. Foi a democracia que rejeitou este programa, que a
Assembleia da República rejeitará também”.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP: "Fizeram
uma campanha a dizer: há que não estragar o que já foi feito. Como assim? Os
senhores são responsáveis por estragar a vida e os direitos de milhões de
portugueses."
Paula Teixeira da Cruz, deputada do PSD: “Riam, riam, srs.
deputados que depois vão chorar.”
Passos Coelho, primeiro-ministro: "Não vamos parar o
processo de privatização da TAP."
Pedro Nuno Santos, deputado do PS: “Mesmo sobre Europa as
nossas visões são diferentes. O PS não aceita a União Europeia como ela está,
nem aceita a união monetária como ela está.”
Passos Coelho, primeiro-ministro: “Assumo a responsabilidade
de me opor a uma política negativa, de ruína de Portugal."
Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda: “A minha
geração a quem o Governo roubou o futuro retira o futuro a este Governo.”
Teresa Leal Coelho, deputada do PSD: “O problema dessas
bancadas é um problema com a democracia, com a escolha dos eleitores.”
Passos Coelho, primeiro-ministro: “[Privatização] é a única
maneira de manter a TAP enquanto uma grande empresa portuguesa” e não como uma
“TAPzinha.”
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP: “A realidade não
joga com esse país das maravilhas que quis anunciar.”
Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD: “É uma ausência [a de
António Costa] e um silêncio ensurdecedor."
Pedro Nuno Santos, deputado do PS: "A troika já não
está cá, mas o projecto liberal continua no programa de Governo."
Passos Coelho, primeiro-ministro: "Não há nada de
ideológico em assumir programas de ajustamento. Há é irresponsabilidade de quem
nos leva até lá".
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Nota: Neste debate António Costa furtou-se ao contraditório da discussão com Passos Coelho, quando tudo indicava que tendo partido dele as "maningâncias" acima referidas devesse pertencer-lhe defender os caminhos ínvios por onde meteu o PS... que de perdedor, por causa das tais "maningâncias" ele quer ser vencedor... tendo perdido as eleições do passado dia 4 de Outubro.
Mas a vida é assim... mas não devia ser!
A democracia dá para tudo... pelos vistos... o que é um erro!
Suporta tudo, nesta República onde faltam republicanos!
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