Se António Costa assumir a chefia de um Governo suportado
por comunistas e bloquistas, o secretário-geral do Partido Socialista deverá
estar preparado para umas “valentes cotoveladas” dos seus aliados.
É assim que a conceituada revista “The Economist” analisa
esta quinta-feira a convivência no poder de socialistas, comunistas e
bloquistas, a que chama “profana trindade”.
Constata ainda a “The Economist” que se trata de mais uma
viragem à esquerda dentro da zona euro e que, apesar de ter Passos Coelho ter
ganho as eleições mas perdido a maioria no Parlamento, ao 12.º dia o seu
Governo foi derrubado.
“Um Governo do PS estará dependente do votos de partidos que
pretendem reestruturar a dívida externa e deixar a NATO (Organização do Tratado
do Atlântico Norte)”, lembra a “The Economist” para logo acrescentar: “O senhor
Costa jurou manter-se no caminho estreito da consolidação fiscal, mas deverá
esperar umas valentes cotoveladas da sua esquerda”
http://expresso.sapo.pt/ (12 de Novembro de 215)
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O tri-acordo em que cada um assinou o seu e os três não assinaram um só - para ser juridicamente um acordo válido que qualquer notário poderia legalizar perante a lei - como a feliz fotografia documenta, foi consumado um a um - à porta fechada - quando tudo impunha que o mesmo tivesse uma foto conjunta e feita pela comunicação social para apresentar ao Pais tão "magno" evento é, efectivamente, um passo dado que envergonha qualquer dos parceiros, pelo que a "The Economist" fez bem, para vergonha colectiva do povo que somos, que tal acto tivesse merecido este reparo.
Aqui fica para memória futura aquilo que o conceituado jornal chamou de "profana trindade", porque faltou àqueles senhores um pouco do bom senso comum.
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