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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A "profana trindade"




Se António Costa assumir a chefia de um Governo suportado por comunistas e bloquistas, o secretário-geral do Partido Socialista deverá estar preparado para umas “valentes cotoveladas” dos seus aliados.

É assim que a conceituada revista “The Economist” analisa esta quinta-feira a convivência no poder de socialistas, comunistas e bloquistas, a que chama “profana trindade”.

Constata ainda a “The Economist” que se trata de mais uma viragem à esquerda dentro da zona euro e que, apesar de ter Passos Coelho ter ganho as eleições mas perdido a maioria no Parlamento, ao 12.º dia o seu Governo foi derrubado.

“Um Governo do PS estará dependente do votos de partidos que pretendem reestruturar a dívida externa e deixar a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte)”, lembra a “The Economist” para logo acrescentar: “O senhor Costa jurou manter-se no caminho estreito da consolidação fiscal, mas deverá esperar umas valentes cotoveladas da sua esquerda”


http://expresso.sapo.pt/ (12 de Novembro de 215)
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O tri-acordo em que cada um assinou o seu e os três não assinaram um só - para ser juridicamente um acordo válido que qualquer notário poderia legalizar perante a lei - como a feliz fotografia documenta, foi consumado um a um - à porta fechada - quando tudo impunha que o mesmo tivesse uma foto conjunta e feita pela comunicação social para apresentar ao Pais tão "magno" evento é, efectivamente, um passo dado que envergonha qualquer dos parceiros, pelo que a "The Economist" fez bem, para vergonha colectiva do povo que somos, que tal acto tivesse merecido este reparo.

Aqui fica para memória futura aquilo que o conceituado jornal chamou de "profana trindade", porque faltou àqueles senhores um pouco do bom senso comum.


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