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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Profecias sobre Jesus (II - Introdução)


A Revelação de Deus através de Si mesmo
“Eu Sou aquele que sou”


Não causarão mal nem dano algum
em todo o meu santo monte,
porque o conhecimento do Senhor encherá a terra
como as águas enchem o mar. (1)


O  profeta não Adivinha  o futuro
Intui-o por um a graça especial de Deus



Conta a Epístola aos Hebreus que Deus, antigamente falou muitas vezes, e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelos profetas (2) deixando perceber este documento do apóstolo S. Paulo - num tempo em que o cristianismo estando, ainda, num estado embrionário, impressionava menos que as cerimónias do Templo levadas a cabo pelo judaísmo – que a Revelação progressiva de Deus se fizera nos Livros do Antigo Testamento, antes e após o drama vivido por uma Humanidade abatida pelos seus próprios delitos num mergulho inconsciente e violento, do qual, em muitas passagens o Livro de Génesis nos dá conta:

Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito. (3)

Mas Deus reflectiu quando deu com Noé que havia deixado intacta a sua crença n’Ele e que rendido à Sua Omnipotência e numa demonstração de amor mandou fazer um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar. (4)
Coube a este patriarca antediluviano ser com os seus três filhos Sem, Cam e Jafé a quem coube o  trabalho do repovoamento da espécie humana naquele pequeno mundo, tendo a promessa solene de Deus de não haver nunca mais um dilúvio capaz de fazer uma destruição igual àquela que acontecera:

Sim, estabeleço o meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. (5)

Noé é o primeiro dos contraentes da Aliança primitiva
No estádio seguinte há que fazer de novo um anúncio aos homens, levando Deus até estes o Seu amor e fazendo-o ao círculo pequeno onde vivia a tribo de Abraão, Isaac e Jacó. O Deus universal contentou-se com isso, mas num dado tempo disse a Abraão:

Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. (6)

E Abraão partiu em demanda da terra de Canaã, (7) cerca do ano 2.000 a. C.
É o segundo dos contraentes.
A História da Revelação escreveu aqui um dos seus gestos mais conhecidos da antiguidade bíblica.
Abraão não tomou - como exclusiva para si e para o seu povo - a determinação de Deus,  farei de ti uma grande Nação (8) mas entendeu que havia ali um sinal evidente de uma universalidade salvífica da misericórdia divina, pronta a estar não apenas com o povo escolhido mas com todos aqueles que prosseguissem caminhos rectos de que é uma prova o facto do perdão feito à cidade em nome de um número pequeno de justos, na esperança destes pelo seu exemplo e compostura os viessem a converter.
É este o sentido das palavras de Deus, dirigidas a Abraão, no decorrer do episódio vivido junto das carvalhos de Manré, no momento em que os três homens, após o repasto servido por Sara  se aprestaram para se dirigir à cidade impenitente de Sodoma:

Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei o lugar todo por causa deles. (9)

Sodoma como Gomorra, não foram poupadas, mas ficou de pé este comprometimento estabelecido com Abraão, onde Deu fazendo valer os Seus altos desígnios haveria de ouvir a imploração dos justos como aconteceu com Ló:

Mas Deus ao destruir as cidades da região, lembrou-se de Abraão, e livrou Ló do meio da catástrofe, enquanto aniquilava as cidades em que Ló habitava.(10)

O Mistério da Aliança de Deus com os homens, tem neste episódio um sinal salvífico, que seria definitivamente dado, séculos depois, com o advento de Jesus.
O contraente seguinte é Moisés através do pacto sinaítico. Deus é Javé – Aquele que é.
Neste pacto aparecem as Tábuas da Lei, a Arca da Aliança e como é afirmado pela tradição sacerdotal é com Moisés que começa o culto durante a permanência junto do monte.
O pacto de Deus com os homens tem características ilimitadas e contempla três ajustes convergentes: o primeiro tem a amplitude da obra da Criação e como ela é copioso. Dirige-se a todos. O segundo dos ajustes, de ordem espiritual é profundo na sua intenção mas mais austero, porque nem todos – embora convidados – o aceitarão. O terceiro, ainda que nele se realize em grande parte a intenção divina do segundo, dá forma como Estado ao povo eleito, adivinhado já no tempo de Noé.
É nestes três pactos estabelecidos com o povo hebreu onde palpitam os corações dos profetas maiores, Isaías (809-689); Jeremias (628-586); Daniel (605-535) e  Ezequiel (593-570), como se percebe nestes dois breves excertos bíblicos:
Isaías faz dilatar este pacto com todos os povos:

Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um pacto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências prometidas a Davi. Eis que eu o dei como testemunha aos povos, como príncipe e governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu a ti correrá, por amor do Senhor teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou.(11)

Ezequiel fala-nos de um  modo claro sobre as ovelhas, enquanto membros da grande família             que havia aceitado esse acordo com Deus: Farei com elas um pacto de paz (...) (12)
Mas Deus foi mais longe na Sua relação com os homens.
Não estabeleceu, somente, com o povo de Israel um pacto de Amor.
Fê-lo com todos os povos e, de tal modo, que são estes profetas que se projectam – ainda no seu tempo – naquele que estava destinado à era messiânica.
É deste modo que se entende a correlação que existe entre a história do povo errante durante 40 anos com práticas religiosas que vieram a ter correspondência no Novo.
O Êxodo (séc. XIII a. C.) teve influência decisiva no povo hebreu ao substituir festas pagãs em cultos memoriais de que são exemplo: a substituição da festa dos ázimos (13) pela Páscoa. Os ázimos são pães sem fermento. Esta festa assinalava o começo da colheita da cevada no mês de Nissan (Março/Abril), sendo celebrada durante uma semana.
De sábado a sábado.
Durante os sete primeiros dias da colheita – os dias da festa – comia-se apenas pão feito com farinha de grão novo. Excluía-se o que vinha do ano anterior, simbolizando-se deste modo, um novo ponto de partida, realizando-se  uma primeira oferta das primícias a Jeová
A festa da ceifa da cevada (Verão) deu origem à festa de Pentecostes,(14) e a festa das colheitas e das vindimas (Outono) à festa dos Tabernáculos (15) ou das Tendas.
Antíoco IV Epifanes (16) em 167 a.C. havia proibido estas três festas tradicionais, introduzindo o culto de Zeus Olímpico no Templo de Jerusalém.
Deus, paciente e misericordioso, apesar de todos este contratempos ia abrindo espaço, muito embora a tradição não tivesse ocultado a infidelidade da primeira geração do povo eleito como o atesta esta passagem do Deuteronómio:

Corromperam-se contra Ele; não são seus filhos, e isso é a sua mancha; geração perversa e depravada é. (17)

O Deuteronómio, quinto e último livro do Pentateuco é uma lei promulgada no fim da longa peregrinação do povo israelita e faz um paralelo com a primeira lei do Sinai, havendo, por isso quem lhe chame a segunda lei destinada a regular com mais aperto doutrinal a vida do povo escolhido na vivência que ia ter na terra prometida, sendo o seu tom de índole oratória, com Moisés a exortar e a encorajar os princípios morais através de um culto e comprometimentos verdadeiros a Deus, de que é exemplo esta afirmação veemente:

Hoje comprometeste o Senhor para que seja teu Deus, com a condição se seguir os seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, os seus mandamentos e os seus preceitos, e darás ouvidos à sua voz. (18)

Determinado, Deus, ia transmitindo sinais pelos quais se manifestava.
Os primeiros são dirigidos aos profetas, como acontece com Amós: Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas, (19) não falando nenhum deles por este motivo de um modo individual ou particular como o haveria de atestar S. Pedro, quando chegou o tempo oportuno,  porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. (20)
S. Pedro tinha em mente o salmista, quando este disse:

Escuta a minha instrução, povo meu:
presta atenção às palavras da minha boca.
Abrirei os meus lábios para sábias sentenças,
proferirei os arcanos dos tempos antigos;
o que ouvimos e aprendemos,
e que nos referiram nossos pais.
Nós, seus filhos, não as ocultaremos,
contando-as à geração futura,
as glórias do Senhor e o seu poder,
e os prodígios que operou.
Ele estabeleceu uma regra em Jacó,
e instituiu uma lei em Israel,
ordenando aos nossos pais,
que as transmitissem aos seus filhos. (...) (21)

Este é um salmo histórico. Um pouco adiante lembra o salmista que apesar de todos os desvelos de Deus pelos filhos de Israel, estes não guardaram o pacto e recusaram andar na sua lei, um facto que não leva Deus a desistir.
O maior dos filhos de Israel – Jesus Cristo – devia, por fim, dar a tudo o que havia sido transmitido o significado religioso que se impunha e dar a todos os sinais de Deus sentido universal. É a Ele que cumpriu o aprofundamento de toda a linha doutrinal do Pentateuco e muito em especial, do último dos seus livros, estando-lhe reservada a tarefa divina de unir numa mesma lei o amor a Deus e ao próximo.
Quais foram esses sinais?
Os Livros pentatêuticos e os profetas dão-nos deles a memória eterna, com uma Luz que é apenas difusa ou inexistente para os que no seu livre arbítrio – uma das benesses de Deus – passam ao lado, mas brilhante e clara para todos aqueles que de coração interrogador, mas cheio de uma fé de carvoeiro, cavam por dentro das coisas com a certeza que é dentro delas que estão vivos e presentes os sinais de Deus que desde a aurora dos homens se apresentaram como fundamentos da  Sua presença entre eles, como um condutor espiritual que aspirava imiscuir-se nas suas vidas e fazer delas caminhadas sensatas, dizendo de Si mesmo:

Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador. Eu anunciei, e eu salvei, e eu o mostrei; e deus estranho não houve entre vós; portanto vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor. Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?  Assim diz o Senhor, vosso Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós enviarei a Babilônia, e a todos os fugitivos farei embarcar até os caldeus, nos navios com que se vangloriavam Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei. (22)

Chamados por Deus a ser testemunhas da Verdade, cumpriu aos homens antigos dos tempos proféticos seguir esse propósito, como cumpre a nós, homens de hoje continuar na mesma senda, estando de atalaia contra tudo o que não seja provindo de Deus, ou seja, cumprir com lealdade o velho conselho de Moisés, relativamente aos embusteiros que sempre aparecem em todos os tempos:

Se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o sinal ou prodígio de que vos houver falado, e ele disser: “Vamos atrás de outros deuses, de deuses que tu não conheces! – e sirvamo-los”, não escutarás as palavras desse profeta ou visionário; porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Seguireis o Senhor, vosso Deus e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis. E aquele profeta, ou aquele sonhador, morrerá, por ter pregado a rebelião contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egipto e vos resgatou da casa da servidão, para vos desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou a seguir; extirparás assim o mal do teu meio. (23)

O profetismo apareceu na história bíblica no século IX a.C., sendo seu arauto Samuel, destacando-se neste mesmo século Elias e Eliseu.
No século VIII a.C. surgem com grande notoriedade, Amós, Oséias, Isaías e Miquéias e no final do século VII a.C., tendo declinado no  início do século VI a.C., após Sofonias, Habacuc, Jeremias e Ezequiel, até à plenitude do tempo, quando apareceu o Profeta da misericórdia, Jesus da Nazaré.
Deus foi sempre o Pai atento, que nunca abandonou os homens contra as ciladas dos que não acreditavam n’Ele e se deixavam manipular pelos falsos deuses.
Precavidos, por isso, os homens passaram a escutar os profetas, enquanto arautos privilegiados do Deus único, contra a cegueira de um povo obstinado e sobre o qual passaram as admoestações e recomendações como esta tirada do Livro do Êxodo, com o povo já a caminho da terra prometida:

Não adorarás nenhum outro deus; porque Zeloso é o nome do Senhor: um Deus zeloso é ele. (24)

É este Deus zeloso que os profetas não se cansaram de anunciar, chamando a atenção do seu povo para a necessidade de respeitar o outro, especialmente o mais desfavorecido e pregando a prática da justiça, tecendo carinhosamente a teia divina que viria a ter em Jesus o elo de ligação perfeito e único naquela união do pão e vinho eucarísticos:

Vinde, comei do meu pão
e bebei do vinho que preparei (...) (25)

É este Jesus, Pão e Vinho divinos que desde sempre morou no Coração de Deus e Ele tornou presente na plenitude dos tempos e, sobre O qual, as profecias que constituem manifestações singulares da vontade de Deus relativamente ao Seu povo se haveriam de manifestar com os seus cumprimentos subsequentes constituindo a eterna Luz que há-de ficar para sempre.
Temos assim que a vinda do Cristo foi profetizada no Antigo Testamento em vários Livros e por vários profetas, de onde sobressai de um modo tão singular e inusitado,  Isaías que a sua similitude com a narração evangélica que se veio a cumprir séculos depois,  leva alguns a considerar o texto deste profeta como sendo o “Quinto Evangelho”, onde o messianismo prefigurado é uma complementação tão necessária à Lei, que sem Ele a salvação não seria alcançada.
O Livro dos Salmos é, também, em muitos aspectos um cântico que intui muito do messianismo inspirado por Deus ao salmista, donde a par dos profetas, existem salmos de tal modo proféticos, que alguns deles, neste aspecto, complementam maravilhosamente a acção divinamente inspiradora que os motivou.
Não deixaremos, também, de citar estes cânticos sagrados quando neles aflorarem os chamamentos à figura excelsa do Messias, pela intuição do rei David e, eventualmente, outros salmistas que mereceram de Deus a graça santificante de cantar em hinos de louvor o Rei do Amor e  da Paz.



(1)  - Is. 11, 9
(2)  - Heb. 1, 1
(3)  - Gén, 6, 6-7
(4)  - cf Gén. 8, 20
(5)  - Gén. 9, 11
(6)  - cf. Gén. 12, 1-3
(7)  - Canaã é um termo antigo para designar a região que corresponde ao actual Estado de Israel, incluindo a Cisjordânia, a Jordânia ocidental, o sul da Síria e o sul do Líbano. Comparada com os desertos circundantes, a terra de Canaã era uma terra de fartura, onde havia uvas e outras frutas, mel e azeitonas. Daí que tenha sido visto como a "terra prometida" e "onde corre leite e mel" por Abraão, originário da região no actual Iraque. Do ponto de vista bíblico Canaã é a terra entregue por Deus ao seu povo, desde o chamamento de Abrão ( depois chamado Abraão) o qual habitava em Ur dos Caldeus. Deus chama Abrão e diz a ele que deveria ir para uma terra chamada Canaã. Inicia então a peregrinação de um povo até uma terra chamada terra da promessa ou terra prometida, Canaã. Levam-se dezenas de anos até os descendentes de Abraão conquistarem esta terra que passa então a ser denominada de terra de Israel.
(8)   - Gén. 12, 2
(9)  -  cf Gén. 18,  26
(10)  - Gén. 19, 29
(11)  - Is. 55, 3-5
(12)  - cf Ez. 34, 25
(13)  - Festa do AT associada ou identificada com a Páscoa, derivando o nome do facto de na retirada apressada do Egipto não ter havido tempo para o pão fermentar. Nesta tradição se baseia o uso pela Igreja latina de pão ázimo na celebração da Eucaristia, o sacramento pascal por excelência. A maioria dos cristãos orientais celebra com pão fermentado. A diferente disciplina reflecte o confronto entre a tradição dos Evangelhos Sinópticos (que situam a Última Ceia no primeiro dia da Festa dos Ázimos) e do Evangelho de João (que a coloca antes). Tal diferença contribuiu para o Cisma do Oriente (1054). 
(14)  - Era a festa comemorativa da promulgação da Lei no monte Sinai, a Moisés, 50 dias após a saída do Egipto.
(15)  - Era uma solene festividade dos hebreus, a qual durava oito dias, e era celebrada depois de se fazer a colheita do trigo e de se recolherem os frutos, sendo chamada a festa da Colheita dos Frutos. Era uma das três grandes solenidades, em que todas as crianças do sexo masculino eram obrigadas a apresentar-se diante do Senhor - e foi ela instituída para comemorar a bondade de Deus, que protegeu no deserto os filhos de Israel, e os fez habitar em tendas ou barracas depois de terem deixado as terras egípcias. Durante a festa não se fazia trabalho algum. No primeiro dia da festa, o povo ia cortar ramos das mais belas árvores, com os seus frutos, igualmente ramos de palmeiras, os que estavam mais cheios de folhas, e ramos dos salgueiros, que cresciam nas margens dos ribeiros e levavam-nos e agitavam-nos, diz-se, na direcção dos quatro cantos da terra, cantando certos cânticos. Chamavam também "hosanoth" a esses ramos, visto que, quando eram levados e movidos, o povo elevava a voz com as suas hosanas, como mais tarde aconteceu na ocasião em que Jesus fazia a Sua entrada em Jerusalém. o último dia da festa era o da grande hosana. Durante uma semana habitava o povo em tendas construídas de ramos, em memória de terem assim vivido após a sua saída do Egito
(16) - Antíoco IV Epifanes era filho de Seleuco, que havia conquistado e «a Síria, inaugurando ali a dinastia dos selêucidas que durou até 66 d.C. quando foi desbaratada por Pompeu.
(17)  - Dt. 32, 5
(18)  - Dt. 26, 17
(19)  - Am. 3, 7
(20) - II Pd. 1, 21´
(21)  - Sl 78, 1-5
(22)  - cf .Is. 43, 10-15
(23)  - Dt. 13, 1- 6
(24)  - Êx. 34, 14
(25)  - cf Prov. 9, 5

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