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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Profecias sobre Jesus (3) Descenderia de Isaac, o filho da promessa



Profecia 3

O Filho de Deus  descendente de Isaac.


Tempo Profético: Gn 17, 19 - E Deus lhe respondeu: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás Isaac; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpétuo para a sua descendência depois dele.

Isaac é o filho da promessa.
Quando já tudo fazia prever que Abraão, pela sua idade avançada não tivesse descendência dentro do seu casamento – havia sido pai de Ismael, filho de Agar, escrava de sua mulher Sara, que então rondava os noventa anos - quis Deus que nascesse Isaac, com o qual seria estabelecida uma aliança perpétua e com os seus descendentes depois dele. [i]
É com este filho que é posta à prova a fé de Abraão, a quem Deus pediu o seu sacrifício e que prestes a concluir-se, mereceu a mercê de Deus, pela acção do anjo no momento exacto.
Aos trinta e seis anos, Isaac casou com Rebeca.
Do casamento nasceram dois filhos: Esaú e Jacó, com este último a merecer um cuidado extremo da mãe e merecedor das bençãos do pai.
Isaac viveu no Sul da Palestina, tendo-se mudado para Guerar, donde por ordem de Deus demandou o Egipto, para a região de Bar-Sheba. Hostilizado pelos filisteus, retomou à Palestina, estabelecendo-se em Hebron.
Os descendentes de Esaú (Edom) foram os Edomitas ou Idumeus, que pela sua acção sempre se mostraram hostis aos israelitas, descendentes de Jacó (Israel).

Ressonância no Novo Testamento:

Mt 1, 2 - A Abraão nasceu Isaac (...)

Isaac é o filho da promessa.
S. Paulo no versículo seis do Cap. nove da Carta aos Romanos coloca o problema: Não que a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaac será chamada a tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus; mas os filhos da promessa são contados como descendência. [ii]
Abraão obteve de Sara o filho da promessa, Isaac, muito tardiamente, mas recaindo nele a qualidade de ser o legítimo herdeiro dos vínculos sagrados existentes entre Deus e o seu povo Israel, sendo, no entanto, o seu primeiro filho Ismael, nascido da concubinagem com a escrava Agar, com o acordo de Sara, julgando-se estéril.
S. Paulo declara solenemente que só os filhos da promessa são contados como descendência, por força da promessa feita por Deus a Abraão, tendo em mente o futuro e supondo já, embora estando ainda oculto, um plano de salvação destinada a todos os povos, pois disse a Abraão: (...) farei de ti um grande povo, e te abençoarei, e engrandecerei o teu nome, e serás bendito. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da Terra. [iii] 
Jesus, é, pois, um descendente directo de Isaac.
Um e outro são filhos de uma promessa de Deus e existe, entre ambos, uma tal similitude na reacção de Sara e de Maria, que para uma e outra ter um filho era uma impossibilidade.
Sara por ser de avançada idade.
Como pode acontecer, isso – questionou.
Maria, de igual modo: Como é que isso pode ser se eu não conheço homem?
Deus é o agente fundamental.
Pois só Ele, sabia como dispor as coisas, que se iriam, séculos depois enraizar no nascimento de Jesus Cristo, fazendo da impossibilidade apontada por Maria, o Grande Milagre.




[i]  - cf. Gn 17, 19
[ii]  - Rom 9, 6-8
[iii]  - Gen. 12,1-3

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