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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Profecias sobre Jesus (12) O último dos profetas



Profecia 12

Tempo Profético: Dt 18, 15O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirás.

Sendo o último dos profetas, Jesus, Filho de Deus, seria ouvido.


O Deuteronómio não é uma repetição de legislações anteriores, mas é um acervo de leis novas, complementando, esclarecendo e modificando as primeiras. É, por isso, chamada a segunda lei  proclamada no fim da peregrinação dos israelitas e destinanda a regular a vida do povo na sua estadia na terra prometida, prestes a ser alcançada.
Moisés não cumpre, apenas, a evocação do passado, mas assinala a missão histórica que estava cometida ao povo de Israel e aos triunfos da missão porvindoira. Neste seu testamento que é um longo discurso, o supremo legislador do povo, fala abertamente num profeta semelhante a ele – ou seja, Alguém com a missão futura de ser, como ele foi, um intérprete fiel da suprema vontade de Deus - entendendo-se, por isso, que nesse profeta supremo estariam todos incluídos, desde o tempo de Samuel no século IX a.C. até Jesus Cristo, o Messias, conforme relata o Livro dos  Actos dos Apóstolos, num dia em que Pedro e João subiram ao Templo para orar e após a uma ordem de Pedro o coxo de nascença que esperava receber uma esmola em dinheiro recebeu a esmola de andar pela primeira vez, fazendo, logo de seguida companhia aos apóstolos nas orações dentro do Templo.
Vendo o milagre na pessoa do infeliz que costumava estar todos os dias perto da porta Formosa, foi àquele povo espantado e incrédulo que Pedro se dirigiu dando testemunho d’Aquele que eles e as autoridades haviam crucificado por ignorância, mas dizendo: Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer. [i] exortando-os a seguir a prática do  arrependimento e da conversão de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus, ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio. Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. [ii]
Desde o princípio, diz o Livro dos Actos, estava destinado a Jesus o papel fundamental de encerrar o ciclo dos apóstolos iniciado em Samuel, passando pelo período áureo no século VIII a. C. com Amós, Oséias, Isaías e Miquéias, a que se seguiriam no século seguinte Elias e Eliseu.
A Jesus coube ser  o Profeta da esperança, da justiça e da misericórdia, separando as águas e não se intrometendo nos negócios de Estado, com até ali acontecera.
Samuel chocou-se com o rei Saúl; Elias com o rei Acab; Isaías com o rei Ezequias; Ezequiel com o rei Sedecias; Jeremias com o rei Joaquim, indo ao ponto de o chamar de caloteiro por não pagar o salário aos seus trabalhadores. [iii]
Ele era o próprio Deus e, como tal, cumpriu a missão pacificadora de chamar a Si todos os homens, justos e injustos, santos e pecadores, para que segundo a Palavra que dizia se arrependessem os iníquos e abraçassem a todos a causa do Pai que O enviara.


Ressonância no Novo Testamento:

Jo 6, 14 - Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara, diziam: este é verdadeiramente o profeta que havia de vir ao mundo.






[i]  - Cf Act 3, 18
[ii]  - Act 3, 19-22
[iii] - Jer 22, 13

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