Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Profecias sobre Jesus (8) Nasceria de uma Virgem



Profecia 8

Tempo Profético: Is 7, 14Pois bem, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

Intenção profética: O Filho de Deus nasceria de uma virgem.

Deus prometera a sua benevolência e protecção à dinastia de Davi.
Desse modo não consentiu que no tempo em que em Judá, reinava Acaz,  que Ranson, rei dos Arameus e Faké, rei de Israel, tendo marchado sobre Jerusalém com o intuito de depor Davi, e por no trono uma pessoa  estranha à sua linhagem levassem a cabo os seus intentos. [i]
Isto não terá efeito, não sucederá (...) – disse Deus. [ii]
E não sucedeu.
Mesmo depois de Acaz se ter recusado a pedir o sinal que Deus lhe pedia e  que o fizesse e à sua escolha, Deus num acto de infinito Amor declara que o Messias havia de pertencer à progénie da cada de Davi e, nasceria de uma virgem.
É um facto único anunciado deste modo, sete séculos antes.
A virgem de que nos falou Isaías é aquela Mãe sereníssima que na sua casa de Nazaré recebeu, numa manhã do mês de Nisan, [iii] a voz do Anjo:

Como uma estrela desprendida
do ameno Céu da Galileia
o Anjo-Luz,
cheio de uma ventura incontida
desceu 
para envolver em sua teia
a dulcíssima Virgem nazarena
e para lhe dizer num modo amigo
a linda saudação amena:

Salve, ó cheia de Graça. O Senhor está contigo!

Maria-exemplo! Maria-escolhida!
Maria-perplexa! Maria-encantada!
De início agitada e confundida,
mas logo pelo Anjo serenada!
Oh! Bela Mãe do Senhor!
Em ti se realizou o Mistério
do casamento do Pai com o Seu povo!
Por isso, te mandou do assento etéreo
a voz de Gabriel...
o arauto feliz de um mundo Novo!

A virgem profetizada, era já a Mãe que desde sempre morou nos planos de Deus e assim haveria de ficar desde a Anunciação, passando pelo Mistério da Cruz confiada por Jesus ao discípulo amado e Mãe presente na descida do Espírito Santo, até hoje.

Ressonância no Novo Testamento:

Lc 1, 26-31 -  Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa. Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus
Maria, ao ouvir estas palavras tremeu como se fosse um lírio exposto a um vento agreste, mas recompondo-se da surpresa, perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. [iv]
Maria aceitou ser a Mãe de Jesus e, no princípio, é de crer, que tivesse pensado na esperança que irradiava do seu povo da vinda de uma realeza temporal, mas pelas graças que cumularam todo o processo divino de que ela foi alvo, compreendeu, de imediato o sentido da intenção de Deus.
Limitou-se a aceitar, com a alegria de saber quanto era valiosa a sua cooperação na obra salvífica que estava destinada ao Filho que viria a acarinhar no seu ventre.






[i]  - cf. Is 7, 1-6
[ii]  - Is 7, 7
[iii]  - No calendário hebraico, era o primeiro mês do ano, início da Primavera.
[iv]  - Lc 1, 34-35

Sem comentários:

Enviar um comentário