Oração ao DEUS desconhecido.
Antes de prosseguir em meu
caminho e lançar o meu olhar para a frente, uma vez mais elevo, só, minhas mãos
a Ti de quem eu fujo. A Ti das profundezas de meu coração, tenho dedicado
altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar. Sobre
esses altares estão gravadas em fogo palavra s: "Ao Deus
desconhecido". Teu, sou eu, embora até o presente tenho me associado aos
sacrilégios. Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servir-Te. Eu quero -Te conhecer, desconhecido. Tu, que
me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida. Tu, o
incompreensível, mas meu semelhante, quero te conhecer, quero servir só a Ti.
Friedrich Nietzsche
É sabido que Nietzsche foi um eminente homem da cultura universal, pois para além de filósofo - como é mais conhecido - foi poeta e escritor de textos críticos sobre religião, moral e cultura pela metáfora, ironia e pelos aforismo, e cujas ideias mestras incluíam a afirmação da vida que envolvia a morte de Deus, em que a superação do individual que tiveram uma grande influência em pensadores nos aos finais do século XIX.
Acometido aos 44 anos por uma perda completa das suas faculdades mentais, viveu os seus últimos anos entregue aos cuidados maternos e depois aos de sua irmã, até à morte que veio em 1900.
Desconhece-se a data desta sua Oração do DEUS desconhecido, mas ela, parece, ser o fruto de um momento raro de encontro como o homem nascido numa família que professava o credo luterano, descendentes de avós que haviam sido pastores protestantes e que, num dado momento da sua juventude o teriam influenciado em ser torna seu seguidor, crença que veio a rejeitar ainda na adolescência, tendo a filosofia afastado o seu pendor religioso, cujos estudos em 1864-1865 iniciou na Universidade de Bonn em filologia clássica e teologia evangélica.
De toda esta sua formação intelectual, esta Oração ao DEUS desconhecido é, na sua essência, somente isso: uma Oração ou é, ao mesmo tempo, uma Confissão da sua luta íntima?
Não o saberemos jamais.
O que sabemos e sentimos é que em toda ela existe a alma do homem a abrir-se a um DEUS desconhecido, que contudo, jamais deixará de o interpelar num momento qualquer da sua vida.
Acometido aos 44 anos por uma perda completa das suas faculdades mentais, viveu os seus últimos anos entregue aos cuidados maternos e depois aos de sua irmã, até à morte que veio em 1900.
Desconhece-se a data desta sua Oração do DEUS desconhecido, mas ela, parece, ser o fruto de um momento raro de encontro como o homem nascido numa família que professava o credo luterano, descendentes de avós que haviam sido pastores protestantes e que, num dado momento da sua juventude o teriam influenciado em ser torna seu seguidor, crença que veio a rejeitar ainda na adolescência, tendo a filosofia afastado o seu pendor religioso, cujos estudos em 1864-1865 iniciou na Universidade de Bonn em filologia clássica e teologia evangélica.
De toda esta sua formação intelectual, esta Oração ao DEUS desconhecido é, na sua essência, somente isso: uma Oração ou é, ao mesmo tempo, uma Confissão da sua luta íntima?
Não o saberemos jamais.
O que sabemos e sentimos é que em toda ela existe a alma do homem a abrir-se a um DEUS desconhecido, que contudo, jamais deixará de o interpelar num momento qualquer da sua vida.
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