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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

1º de Dezembro de 1640


Faz hoje 376 anos que um punhado de homens patriotas - como todos sabemos desde o tempo em que os velhos livros da Instrução Primária assinalavam este dia - que Portugal recuperou a independência nacional.

in Revista "O Occidente" de 1 de Maio de 1886

Faz hoje 130 anos que no dia 28 de Abril de 1886 foi inaugurado o belo monumento da Praça dos Restauradores, para o qual foi criada uma Comissão de Honra presidida pelo conselheiro António Maria Fontes Pereira de Melo e que naquele dia viu a sua obra erigida a abrir o então Passeio Público, hoje Avenida da Liberdade,

In, Revista "O Occidente" de 1 de Maio de 1886


Da Comissão fizeram parte o Conselheiro António Maria Fontes Pereira de Melo (Presidente); Visconde de Sanches de Baena (1º Secretário): Lino José Daniel de Carvalho (2º Secretário); Gerenal Augusto Xavier Palmeirim (Presidente da Comissão Executiva e membro da Comissão Técnica); Comendador Francisco Lourenço da Fonseca (Tesoureiro e vogal da Comissão Executiva); General António de Melo Breyner(Vogal da Comissão Executiva); General Miguel Baptista Maciel (Vice-Presidente e membro da Comissão Executiva).

Lembrar este homens é um dever no dia de hoje.

Foram eles os obreiros - que não tendo usado a força dos braços - usaram a inteligência e o querer patriótico de levarem a cabo a ideia materializada na massa trabalhada pelos trabalhadores, dos menos qualificados profissionalmente aos mestres canteiros que burilaram a pedra deste maravilhosos obelisco até aos mestres escultores e fundidores que deram forma às estátuas do Anjo da Vitória que segura uma coroa de louros, da autoria de Simões de Almeida e ao Génio da Independência, de Alberto Nunes que levanta com a mão direita uma corrente quebrada, símbolo da libertação de Portugal do jugo estrangeiro.

Julgamos que em Portugal nunca mais haverá a maldade de retirar do calendário que consagra os feriados nacionais este dia, que tanto trabalho deu aos mentores da Revolução de 1640 e aos homens que em sua lembrança erigiram este grandioso monumento para honra e glórias da Cidade de Lisboa, onde se deram por findos os 60 anos em que Portugal se viu dominado.

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