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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Penso que é um direito que me assiste!

Jornal "Expresso" de 30 de Dezembro de 2016
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António Costa para conseguir a anuência do patronato para este aceitar o salário mínimo ( e bem mínimo que ele é) de 557,00 euros mensais, teve de dar em contrapartida uma descida na Taxa Social Única (TSU) de 1,25%, que faz descer aquela taxa para 22,5%, ou seja, para manter o prometido e para não haver um rombo na Segurança Social, leva o valor correspondente a ser suportado pelo Orçamento de Estado, ou seja por todos os contribuintes. 

Concertação social é isto... ainda que pareça desconcertada!

Entendo, pois, a medida, no aspecto em que é preciso melhorar o salário mínimo dos trabalhadores, ainda que à custa de medidas em que pertencendo ao governo a última palavra - e esta estava comprometida com 557,00€ mensais - me leva a estar contra os seus dois parceiros do "arranjinho" PCP e BE, que não vêm "com bons olhos"que os patrões sejam subsidiados, provando assim, a coerência destes partidos contra o patronato... todo ele medido por escala igual.

Lastimo, porém, que tenha sido com partidos desta radicalidade social que António Costa se tenha servido para cavalgar o "cavalo do poder", que agora se vê, foi um acordo feito sem "olhar ao preço"... mas apenas para que António Costa de derrotado nas eleições, ter passado a ser um "vencedor", mas sem a legitimidade das urnas eleitorais.

A sua atitude terá sempre a minha crítica de cidadão.
Penso que é um direito que me assiste!

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