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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A incongruência política do Partido Socialista

  http://www-tsf.pt/ de 3 de Dezembro de 2016
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Este Partido Socialista liderado por António Costa não é para ser levado a sério.

Antes, como diz a notícia, Paulo Macedo, então Ministro da Saúde do governo de Passos Coelho, era vergastado violentamente pelo Partido Socialista de ter introduzido "mecanismos brutais de limitação económica no acesso as serviços (de saúde) com aumentos desmesurados das taxas e reduções nos apoios aos doentes mais carenciados. por exemplo em matéria de transportes", tendo chegado António Costa a declarar-se "chocado" com a forma como o anterior governo deixou o Serviço Nacional de Sa´de ao abandono (sic)

Pois bem... ou, melhor dizendo - pouco bem... ou muito mal para a consciência política que no meu entender devia estar presente, no mínimo, em todos os actos da governação - António Costa que tanto mal disse de Paulo Macedo, como se sabe, depois do "molho de bróculos" que o seu governo arranjou com a nomeação e pedido de demissão da António Domingues para presidir à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), não teve outro gestor para o substituir, que não fosse Paulo Macedo, que Portugal inteiro sabe é um homem probo, competente e desligado de obediências partidárias.

Honra seja feita a Paulo Macedo e o mesmo não possa ser dito de António Costa que em todo este processo da Caixa Geral de Depósitos a única coisa bem feita foi ter emendado a mão, meter no saco todo o mal que disse deste importante Ministro de Passos Coelho, e tê-lo convidado para substituir António Domingues, uma vítima do desmando político do actual Ministro das Finanças e do seu chefe de governo.

Emendar o erro é bonito - é uma atitude digna - não o assumir publicamente é que deslustra o bem que agora se fez.

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