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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Porque me posso esquecer...


Porque me posso esquecer... que isto, às vezes, como diz o nosso povo - o diabo tece-as! - quero registar que no passado dia 29 de Novembro, na Assembleia da República, parte importante de deputados do Partido Social Democrata (PSD) com a sua abstenção permitiram que fosse aprovado um voto de pesar pelo falecimento do ditador cruel Fidel de Castro, restando uma parte que se demarcou e a quem teço o meu louvor,

Para estes abstencionistas o meu repúdio.

Lembro, a propósito o socialista Sérgio Sousa Pinto que teve a coragem de dizer: Não me vou prostar em homenagem a um ditador, e com esta frase pequena disse tudo contra a figura perversa de um homem que calcou os direitos humanos dos seus próprios concidadãos.

Porque me posso esquecer, eis que declaro que quem se absteve portou-se sem brio e respeito pelos mortos que pesam no regime que Fidel de Castro implantou em Cuba em obediência cega a cartilhas estranhas a um povo que tem nas suas raízes outros sentimentos e outras práticas humanas que se não coadunam com o ódio dos revoltosos do marxismo-leninismo que lhe serviu para impor a ditadura que ele gerara nos contrafortes da Sierra Maestra, onde nas sombras das quebradas foi urdindo a noite sombria da sua ditadura de que foi um chefe supremo e incontestado.

Porque me posso esquecer destes abstencionistas do PSD aqui fica a minha lembrança e o meu protesto.

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