NEBLINA
Este dia
Com o Sol
virado do avesso
Parece trazer
no seio
A grande
aventura
Da manhã do
Começo!
Dia sombrio.
Com línguas
magras de luz
Furando o
nevoeiro frio
De vez em
quando...
Dia sem
horizonte
Que esconde o
quadro
Daquelas
crianças tristes
Que vivem ali,
defronte...
Dia sem arrebol
Que parece
fechar-se a noite...
E de Céu tão
baixo
Que o tocamos
com as mãos
Sedentas de
Sol!
Abre-me a tua
névoa...
Deixa-me ver às
claras
O rosto dos
meus irmãos!
1970
(De um livro a publicar sob o título
VELA AO VENTO)
VELA AO VENTO)
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