PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

Eis uma parábola com similitudes á do "Amigo
Importuno", ou seja, em que a insistente súplica da viúva se parece com a
do homem que não tendo pão em casa, para satisfazer de pão o amigo que chegara
de viagem - mesmo sendo noite - foi bater à porta de quem o podia socorrer, não
tendo deixado de bater enquanto não foi atendido.
A viúva aqui retratada faz o mesmo, perante a recusa do juiz
em atender o seu pedido, pelo que a insistência, sendo embora de outro jaez, na
prática conduzia ao mesmo resultado: ser atendida, como foi, para que a não
viesse a incomodar indefinidamente.
No âmago desta parábola o que se encontra é a constância de
nos lembramos de Deus estabelecendo com Ele o fio condutor da oração, na
esperança do atendimento espiritual que deve haver, pois sem essa constância,
será que na nova vinda prometida, Jesus encontrará a fé sobre a terra?
Senhor Deus,
porque sei, que Te alegras, ainda mesmo,
quando eu sou impertinente e não me canso
de bater à Tua Porta - e porque sei -
que, ao contrário do juiz iníquo, tens sempre
uma Palavra de Amor para me dar,
aceita a minha oração e a minha lembrança de Ti
- todos os dias -
porque, ao ler esta parábola, fiquei a pensar
na pergunta final...
Senhor Deus,
que não seja por mim, pela minha desatenção
ou pequenez de espírito, que um dia - que só Tu sabes -
quando voltar o emissário da Tua Vontade,
ache o Mundo que Tu criaste, vazio de Ti!
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