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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Em Portugal aboliu-se a Bíblia em actos de investiduras de Primeiros-Ministros... mas em Espanha, não!

http://www.abc.es/ de 31 de Outubro de 2016
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O Juramento de Mariano Rajoy de investidura como Presidente do Governo Espanhol sobre um exemplar da Bíblia e um outro da Constituição Espanhola, fez-me vir à lembrança o que tenho dito: Em Espanha jogou-se a Democracia para levar ao poder o Partido que ganhou as eleições e jogou-se uma outra tradição: a do juramento sobre dois Livros: A BÍBLIA SAGRADA e o da Lei Fundamental do País.

E mais uma vez o exemplo veio de Espanha, de onde, costumam dizer os portugueses e com razão histórica - de Espanha nem bom vento nem bom casamento - só que tudo isso reverte para um tempo passado e temos de olhar o presente e dizer que de Espanha sopram ventos democráticos de casamentos possíveis para salvar a Nação, depois de vencida uma teimosia do PSOE, que eu não tenho o direito de condenar, sem que tal me leve a dizer que a humildade que por fim venceu e foi a prova que este atributo cristão tem todo o cabimento na esfera política.

Lamento que em Portugal nada disso tenha acontecido tendo em conta - como é sabido - as últimas eleições, cujo desiderato final foi um atropelo à tradição, pelo que vale a pena recordar o que diz a Bíblia na página do Livro dos Números, Cap. 30, versículo 3 - quanto ao voto e juramento - Quando um homem fizer um voto ao SENHOR ou fizer um juramento, impondo a si mesmo um compromisso, não faltará à sua palavra; faça tudo aquilo que disse, pelo que, ao saber que em Espanha o juramento de Mariano Rajoy foi feito com o Livro dos Números aberto nesta página, me contento - não só por ser cristão romano - mas por sentir que juntar o compromisso de respeitar a Constituição a este preceito divino é, uma prova de maioridade.

Em Portugal aboliu-se a Bíblia nestes actos, como se o LIVRO mais vendido da Humanidade tivesse peçonha e não devesse figurar em cerimónias como esta, em que o futuro de um povo fica dependente apenas da acção do homem e, onde, a parte divina se esconde, quando é dela que o homem consciente investido na dura tarefa de governar um povo depende em muitos momentos, se não imperasse entre nós o absolutismo da razão humana, que é uma forma despótica de impor vontades falhas, muitas vezes, da consulta espiritual que deve informar toda a acção do homem, seja ela qual seja.

Por cá a Maçonaria tem muita força... força demais, com a agravante de viver escondida sem que, no entanto, consiga continuar a impor a sua "lei", a fazer lembrar o tempo tenebroso da I República onde imperou a desordem dos espíritos e em consequência a desordem do Estado com consequências nefastas nos que deviam ter sido governados e o não foram.

Eis o texto do juramento de Mariano Rajoy como apareceu publicado na língua-mãe de Espanha:
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Mariano Rajoy ha jurado este lunes, a las 10.30, su cargo como presidente del Gobierno ante el Rey en el Palacio de la Zarzuela. Con la mano derecha sobre la Constitución y la izquierda sobre la Biblia, Rajoy ha tomado posesión ante la mirada de Don Felipe y con el ministro de Justicia en funciones, Rafael Catalá, como Notario Mayor del Reino.

«Juro cumplir fielmente las obligaciones del cargo como presidente del Gobierno, con lealtad al Rey, y guardar y hacer guardar la Constitución, así como mantener el secreto de las deliberaciones del Consejo de Ministros». Así ha sido el juramento de Rajoy en el Salón de Audiencias de La Zarzuela.

En la mesa se ha colocado un Crucifijo, junto a una Biblia del siglo XVIII, que fue de Carlos IV y estaba abierta por el Antiguo Testtamento, en el Libro de los Números, Capítulo 30, dedicado al voto y al juramento. Junto a la Biblia, un ejemplar de la Constitución Española, abierto por el Título IV, del Gobierno, en su artículo 99.3.

http://www.abc.es/ de 31 de Outubro de 2016

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