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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Salmo 26 (27) - II Domingo da Quaresma - 21 de Fevereiro de 2016 - Ano C



Salmo  26 (27)

I

1 -O SENHOR é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O SENHOR é o baluarte da minha vida:
quem me assustará?

2 Quando os malvados avançam contra mim, para me devorar,
são eles, meus opressores e inimigos, que resvalam e caem.

3 Ainda que um exército me cerque,
o meu coração não temerá.
Mesmo que me declarem guerra,
ainda assim terei confiança.

4 Uma só coisa peço ao SENHOR
e ardentemente a desejo:
é habitar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida,
para saborear o seu encanto
e ficar em vigília no seu templo.

5 No dia da adversidade, Ele me abrigará na sua cabana;
há-de esconder-me no interior da sua tenda
e colocar-me no alto de um rochedo.

6 Agora, Ele ergue a minha cabeça
acima dos inimigos que me rodeiam.
Oferecerei sacrifícios de louvor no seu santuário,
cantarei e entoarei hinos ao SENHOR.

II

7 Ouve, SENHOR, a voz da minha súplica,
tem compaixão de mim e responde-me.
8 O meu coração murmura por ti,
os meus olhos te procuram;
é a tua face que eu procuro, SENHOR.

9 Não desvies de mim o teu rosto,
nem afastes, com ira, o teu servo.
Tu és o meu amparo: não me rejeites nem abandones,
ó Deus, meu salvador!

10 Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem,
o SENHOR há-de acolher-me.

11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho,
guia-me por sendas direitas,
por causa dos que me perseguem.

12 Não me entregues à mercê dos meus inimigos,
pois contra mim se levantaram testemunhas falsas,
que sussurram violência.

13 Creio, firmemente, vir a contemplar
a bondade do SENHOR, na terra dos vivos.
14 Confia no SENHOR!
Sê forte e corajoso, e confia no SENHOR!

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De acordo com os exegetas, cujo labor entre outros, os leva a estudar o sentido profético do Livro dos Salmos, esta composição poética está dividida em duas partes. 
Na primeira é uma oração de confiança da vida de alguém que chama a Deus luz e salvação, por ter obtido d'Ele protecção ao ver-se assaltado pelos seus opositores, enquanto na segunda parte o salmista canta um momento da sua experiência pessoal, exaltando uma prece para que Deus em toda a sua grandeza lhe mostre o rosto e se não afaste dele.

Nem sempre dedicamos aos Salmos a atenção que eles deviam merecer e, no entanto, eles foram - e sê-lo-ão por toda a Eternidade - hinos de louvor cantados a Deus, razão que ainda hoje, são cantados no Ofício da Liturgia para manter viva a velha tradição do canto que era elevado à Divindade.

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