http://www.dn.pt/de 5 de Fevereiro de 2016
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Diz um célebre adágio português que quando alguém presta justiça a outro por uma acção meritória que se lhe reconhece, faz a cortesia de dar "o seu a seu dono", pelo que as palavras de Angela Merkel, ao dizer que "o antecessor de António Costa conseguiu coisas impressionantes", fez justiça ao anterior Primeiro-Ministro, Passos Coelho.
E isto é verdade.
Passos Coelho - correndo como correu o risco político da alguma impopularidade - conseguiu tirar Portugal da fossa onde o partido de António Costa o meteu entre 2005 a 2011, tendo conseguido a proeza de por a respirar um pouco com algum ar mais puro que conseguiu injectar no tecido social, prestes a afundar-se quando ele tomou conta do Governo.
É pena que em Portugal, o cinismo da luta política o não reconheça, a começar por António Costa, que certamente não gostou das palavras de Angela Merkel, que mais não fez que dizer uma evidência.
Pede-se, por isso, que António Costa ajude - como Passos Coelho ajudou - a erguer o bom nome de Portugal, o que eu duvido, a continuar a dar ouvidos a quem dá... mas, Deus queira que me engane, pois em nome de Portugal, tudo aceito.
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