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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"A caridade nunca mais terá fim"

http://pt.radiovaticana.va/ (de 26 de Fevereiro de 2016)

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"A caridade nunca mais terá fim" - e não terá - porque a caridade tal como Jesus a inculcou na mente dos homens do seu tempo, a começar pelo pequeno grupo apostólico que lhe seguiu as pegadas, conforme lembrou o Papa nesta sexta-feira, é o primeiro e maior dos mandamentos, que exige ter pelo outro o respeito e o amor que cada criatura deve a si mesma, pelo facto de existir como ser que deve integrar o sentido gregário da Humanidade.

"A caridade nunca mais terá fim", porque ela representa o lado bom, seja de cada indivíduo, colectividade ou Nação.

Foi desse lado bom que partiu, há séculos, o pensamento de S. Tomás de Aquino, que ao retomar a doutrinação evangélica, admitiu como uma evidência que em cada um vive um ser igual, a quem se deve a caridade da estima e da consideração mútua e, por isso, ela viverá eternamente, furando os séculos dos séculos.

Neste "Ano da Misericórdia" esta palavra ganha contornos que a guindam a ser, possivelmente - porque se trata de amar o outro como a nós mesmos - uma aura que devia fazer dela o guião diário de todas as atitudes e, até, mesmo antes de ensinar o outro de doutrinas escolásticas, melhor será que ele veja naquilo que se faz a melhor das doutrinas se não nos esquecermos de Séneca, que na sua muito sabedoria disse que o exemplo convence mais do que as palavras.

Por isso, não falemos demais... amemos mais!

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