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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Para os idólatras do nosso tempo!


in "O Astrolábio" de 21 de Fevereiro de 2016


A Comunidade foi fundada em 1940 pelo Irmão Roger, que permaneceu como seu Prior até à sua morte em 16 de agosto de 2005, e é dedicada à reconciliação. A comunidade ecuménica é constituída por mais de cem homens de várias nacionalidades, representando ramos Protestantes e Católicos da Cristandade. 
                                in, Wikipédia
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A belíssima imagem da tenda  em forma de livro que ostenta no lado principal a Cruz ecuménica devia servir para todos os idólatras do nosso tempo e ser o sinal do respeito que devem merecer todas as religiões que fazem da Cruz o estandarte maior da ligação, e do respeito pelo outro, tal como ensinou no Gólgota o Grande Sacrificado, que na Solidariedade e Amor pretendeu unir todos os homens e todos os povos.

Taizé, pequena aldeia da Borgonha, a norte de Lyon, em França, pela atitude que que lhe foi imprimida pelo seu fundador bem podia ser nas cabeças iconoclastas dos que alinham pelos que, sem respeito pelas crenças dos outros - religiosas ou políticas - a todo o custo e sem qualquer pejo, esquecidos do que aconteceu recentemente como o jornal satírico francês "Charlie Hebdo", querem impor os seus ideais, pondo a ridículo, de acordo com o sentido que eles têm dessa palavra, aquilo que devia ser intocável, sobretudo tudo quanto se prende com aspectos religiosos.

Eles deviam saber que todo o ser é, pela sua natureza, um animal religioso, como o definiu filosoficamente, Edmund Burke, na linha de São Tomás de Aquino: "O fim deve ser previamente conhecido pelos homens, que para ele têm de ordenar as intenções e actos. De sorte que, para a salvação do homem, foi preciso, por divina revelação, tomarem-se-lhe conhecidas certas verdades superiores à razão".

Ao lembrar, hoje, a comunidade de Taizé e o que nela existe de mais profundo e belo na linha humana e espiritual, é que não vale a pena aos idólatras do nosso tempo andarem a brincar com as coisas sagradas, porque estas, pela sua natureza não morrem, porque são eternas e, por favor, pensem no Irmão Roger da Comunidade de Taizé, que a intemperança e o desvario ideológico de uma mulher transviada assassinou.

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