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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

"Há sinceridade nisso"?

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Em 1952 o compositor de música popular brasileira Dozinho, de seu nome verdadeiro, Claudomiro Batista de Oliveira compôs uma música que teve as auras merecidas e, certamente, muitos de nós nos lembramos dela.
Trata-se do samba-choro "Há sinceridade nisso".

Na forma interrogativa, cabe perguntar a António Costa, tendo como suporte as exortações que fez ao povo português e o jornal "Económico" de 6 de Fevereiro de 2016 reproduziu: "Usem mais transportes públicos" - "Deixem de fumar" - "moderem" recursos ao crédito.
  • Há sinceridade nisso?
Que o governante me desculpe, mas não acredito, porque o que ele pretende é que o povo use mais o seu transporte privado - pois em cada litro de gasolina, 6 cêntimos vão para os cofres do Estado - e o mesmo acontece com o consumo do tabaco e da lei do selo, um e outro consumos a reverter dinheiro para o mesmo cofre estatal, que não nego, está bem precisado dele.

Por isso o que António Costa pretende não é o corte do uso daqueles hábitos ou necessidades, mas o seu consumo... ou seja, pretende o contrário do que disse... e isto não me parece correcto, para além da incorrecção de querer mandar na liberdade de cada um, quanto ao modo como deve gerir a sua vida.

Foi uma intromissão inadmissível!

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