Desconheço o modo como tenho em meu poder a imagem escrita deste belo conceito que, possivelmente, guardei um dia para ser hoje, a fonte onde vou beber a sabedoria que me falta e sobre a qual diz a crença popular: "todos aprendemos até morrer."
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Hoje, dia 31 de Dezembro de 2015, é tempo de inventário.
Não se trata de fazer uma relação de bens, de lucros e perdas comerciais, mas antes de inventariar minuciosamente o ano que passou, não com aquilo que aconteceu no nosso País e muito menos do que aconteceu no Mundo, mas daquilo que aconteceu connosco.
Para começar o inventário convém ter em conta o que nos aconselha Arthur Graham, que não sendo um intelectual ou académico - trata-se de um antigo jogador de futebol, natural da Escócia - tem, na singeleza profunda das suas palavras correctas aquilo que nos deve acompanhar no inventário que é preciso fazer neste último dia do ano de 2015.
Assim, que a nossa memória guarde, como um tesouro, do ano prestes a findar as coisas que edificaram a nossa vida - não as esquecendo - mas fazendo delas os pilares fundamentais do nosso edifício humano e, em contraponto, deliberadamente, como é aconselhado, deixemos para sempre esquecidos todos os percalços que nos aconteceram e, de forma alguma nos podem ajudar a viver no conforto das ideias e das atitudes.
Tem de ser assim, porquanto, o esquecimento dos momentos menos conseguidos é uma necessidade mental, tendo-se na devida conta que a nossa vida é parecida com o quadro escolar, onde para fazer uma nova equação com resultado verdadeiro - para se emendar o erro - é preciso apagar a que tinha um resultado falso.
Assim, que no inventário do ano de 2015 prestes a findar, fiquem para sempre esquecidas todas as equações falsas - e sejam lembradas - todas as verdadeiras, as que se equivalem a marcos que deixamos plantados à beira do caminho.
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