Um pontapé na ditadura de João Franco
in, Jornal "Granadeiro" no seu número único para celebrar o evento
Como a gravura documenta é uma figura de mulher - augurando o símbolo da República pela qual se ansiava - que de punho cerrado dá um pontapé em João Franco atirando-o para o charco e, assim, foi acabada a sua ditadura política, em Fevereiro de 1908.
E de facto, acabou... naquele momento, para surgir depois, no consulado de Pimenta de Castro em 1915.
Pelo que, não estou certo que tenha acabado de todo, porque há ditaduras de cunho variável, mesmo em democracia.
Há a real, a que não deixa dúvidas a ninguém, quando respeita o voto do povo postado numa lista única - tendo o voto eleitoral o mesmo sentido no acto da contagem - e a encapotada, que depois do povo ter votado em listas separadas - logo, com sentidos políticos diferentes - estas são unidas pela "arte do arranjinho" fazendo valer, deste modo a ditadura do número...
Aconteceu isto nas últimas eleições do dia 4 de Outubro de 2015, em que a ditadura do número juntou os votos dispersos que quatro partidos (PCP+PEV+BE+PS) para derrubar a coligação (PSD+CDS) que tinha ganho as eleições.
Não o esqueço e não quero acabar o ano sem de novo, chamar a atenção para o que aconteceu. Não posso aceitar, efectivamente, a ditadura do número, quando ele não é verdadeiro e, muito menos, quando ele vem dos que falam da "ética republicana" - falo do PS - a tal ética que em 2008 sacudiu a ditadura de João Franco.
Apesar de tudo isto, Bom Ano para todos, na esteira agostiniana que mandava amar o irmão, mas combater o seu erro
Há a real, a que não deixa dúvidas a ninguém, quando respeita o voto do povo postado numa lista única - tendo o voto eleitoral o mesmo sentido no acto da contagem - e a encapotada, que depois do povo ter votado em listas separadas - logo, com sentidos políticos diferentes - estas são unidas pela "arte do arranjinho" fazendo valer, deste modo a ditadura do número...
Aconteceu isto nas últimas eleições do dia 4 de Outubro de 2015, em que a ditadura do número juntou os votos dispersos que quatro partidos (PCP+PEV+BE+PS) para derrubar a coligação (PSD+CDS) que tinha ganho as eleições.
Não o esqueço e não quero acabar o ano sem de novo, chamar a atenção para o que aconteceu. Não posso aceitar, efectivamente, a ditadura do número, quando ele não é verdadeiro e, muito menos, quando ele vem dos que falam da "ética republicana" - falo do PS - a tal ética que em 2008 sacudiu a ditadura de João Franco.
Apesar de tudo isto, Bom Ano para todos, na esteira agostiniana que mandava amar o irmão, mas combater o seu erro
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