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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Refém?



“O que o PCP não está disponível para apoiar, também o Governo se absterá de propor”.
http://economico.sapo.pt/ de 2 de Dezembro de 2015
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Ouvir ou ler esta frase do actual Primeiro-Ministro, ela não abona para o Partido Socialista a quem Portugal muito deve, sobretudo no decorrer do PREC, pelo que - se vier a agir conforme o que disse e é relatado pelo jornal "Económico" - presta um mau serviço à Democracia, pelo que o facto de se inibir, por si mesmo, de apresentar medidas que possam desagradar ao PCP.

Isto custa a crer... mas tudo isto se pressentiu nas negociações.

António Costa tem de ser dono dos seu tempo político e não ter uma corrente que o não deixa caminhar.
Pertenço ao número daqueles portugueses que não estão de acordo pela forma como o poder político foi conquistado e depois de ver esta frase do próprio publicada, como acima se expõe, mais se condensa a necessidade deste imbróglio ter de ser decidido em novas eleições que não deixem dúvidas a ninguém.

O que não é possível entender é que "o que o PCP não está disponível para apoiar, também o Governo se absterá de propor".

É uma submissão a que o PS não deve sujeitar-se.
É uma falta de liberdade... ou não é?

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