Quase a terminar mais
um ano, onde naturalmente, a nossa vida física se gastou mais um pouco, apetece
lembrar o seguinte pensamento, que um dia retirei, nem sei de onde:
Como um rei
mandou cunhar a sua efígie na moeda do seu reino, assim Deus, a grava no homem.
Por mais que a imagem da moeda se vá gastando, a moeda mantém o seu valor.
Assim o homem, imagem de Deus, mantém o seu valor.
Que importa,
por isso, mais um ano, se perante Deus continua inalterável o nosso valor de
criaturas?
Peçamos-lhe,
pois, que no Novo Ano que não tarda aí, nada façamos que nos leve a criar problemas nas nossas consciências, sabendo que Deus não nos abandona e mantém
inteira a sua confiança em nós, uma razão que nos deve impedir de praticar
acções contrárias à honra de sermos pessoas responsáveis por nós mesmos e a partir de nós perante a sociedade de que fazemos parte.
Façamos, pois,
por merecer por direito próprio a honra de mantermos firme o valor que Deus
deposita em cada um de nós desde o dia do nosso nascimento, fazendo que a nossa
acção seja assim, aos olhos do mundo um exemplo e por ele sejamos apontados.
Peçamos pois, ao
Senhor, para este ano que se aproxima muita coragem e, sobretudo muita
sabedoria, neste ano em que parece, a vida social e politica de Portugal não vai ser fácil.
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