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sábado, 26 de dezembro de 2015

O Lucro e o Poder: são, ainda, os patronos do Liberalismo!



Diz a História que os liberais, só no princípio foram progressistas e revolucionários, mas à medida que foram tomando o poder tornaram-se conservadores em defesa das suas conquistas, aí pelos anos 30 e 40 do séc. XIX onde as revoluções ou simples movimentos gregários se inspiraram no Liberalismo, que embora fizessem repousar o seu ideário sobre a igualdade de todos, no campo social fizeram que as desigualdades aumentassem e tenham sido causadoras de injustiças em favor das suas deusas.

O tempo que passa tem, ainda, resquícios daquele imbróglio social, havendo, por isso, quem lhe chame neo-liberalismo reinante, pelo que, mais tarde ou mais cedo, ou, quem sabe - mais cedo do que mais tarde - hão-de aparecer as revoltas do homem contra o anti-humanismo da actual civilização da máquina e das recentes tecnologias ditas de ponta, que têm como seus patronos o Lucro e o Poder, filhos dilectos de um Liberalismo estúpido que se tem apossado de todas as camadas sociais, com o fim de lhes quebrar a disciplina, de lhes negar a força do sangue e a voz dos antepassados.

Esta tripeça, tem por norma por de parte a tradição, as regras espirituais e, por fim, pretende que a alma do homem seja guiada por aquele imperativo e a razão gire à mercê das regras que a si mesmo entenda conceder, como o deitar abaixo das hierarquias, exercendo o Poder de mistura com a tirania do mais forte sobre os mais fracos, com a desfaçatez de fazerem tudo isto em nome deles, sem cuidarem quanto são ridículos estes falsos libertadores.

Terêncio disse, um dia: Eu sou homem e nada do que é humano me é estranho, e é por pensar no aforismo do velho dramaturgo romano que dou comigo a pensar, que sendo infinitivamente superiores as Leis da Natureza aos fautores do Liberalismo sem peias, estas, sem se importarem com as suas declarações de princípios, gestos e raciocínios - engenhosos mas grosseiros - vão continuar inalteráveis e a impor as Verdades Eternas que jamais deixarão de o ser e, por isso, a marcha do Universo sob a ordem divina vai continuar a fazer o seu caminho e, um dia, o Liberalismo dos homens hã-de pagar muito caro o retorno à saúde social, hoje enferma das loucuras e desvios da nossa demente sociedade de consumo.

Que os liberais não esqueçam que a Natureza de per si resolve as doenças que o homem faz aparecer sobre ela, fazendo valer as suas leis contra todos aqueles, que hoje, ufanamente, se arrogam do direito de a poder destruir.

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