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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Dois poemas de Natal


UMA HISTÓRIA  DE NATAL

Da longínqua Nazaré
Passando p'la Samaria,
-Possivelmente, a pé -
Num certo dia,
Saiu S. José
E a Virgem Santa Maria!

Na viagem, aconchegado,
Veio o Menino, também,
No ventre arredondado
Da Senhora, Sua Mãe...
E, assim,
Eram já três e não dois
A caminho de Belém!

Havia ali um mar de gente
Vinda de lados distantes,
Quando a noite, de repente,
Deixou sem tecto os caminhantes
Perdidos na cidade...
E a Virgem sofrendo as dores
Da Santa maternidade!

Correu S. José, aos arredores
A um campo de pastores...
E foi, aí, numa gruta, ao léu
Por entre os animais
Que o Menino nasceu.

E, conta a História Sagrada
Que noite adentro, uns reis
Vindos de longa viagem
Chegaram à santa morada
Onde, S. José, de vigília,
Aceitou a vassalagem
E as prendas que traziam
Para o Menino que nascera
Com a missão de completar
O quadro imorredoiro
Da Sagrada Família!

E a Estrela que os guiou
Pôs mais luz nas palhas quentes
Onde O Menino ficou
Rei de todas as gentes!
E a Senhora, Sua Mãe
Envolvida em tanta luz
Rezou ao Céu por ser Mãe
E embalou o Seu Jesus!














É NATAL

Ao longe, por entre nuvens de espuma
há uma Luz serena e muito quente
que vai rompendo os fios da bruma...
e surge clara, branca e transparente!

É um clarão imenso. É uma fogueira
a arder, a crepitar e a abençoar
que põe em cada canto uma lareira
e inunda de bênçãos cada lar!

É Natal!

E nesta hora de Mistério e de Amor
há outra Esperança... há um nascer de novo!
Sobe aos Céus um hino de louvor
que cai sobre a Terra e mora em cada povo!

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