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As novas regras do acordo ortográfico começam a ser
obrigatórias a partir de amanhã.
Na quarta-feira (dia 13 de Maio de 2015, não esqueçamos esta data que representa um atropelo à Língua portuguesa falada na Pátria-mãe) cumprem-se os seis anos do período de
transição para a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tendo em
conta a data de 13 de Maio de 2009, que marca a entrada em vigor em Portugal.
A nova grafia é usada desde 1 de Janeiro de 2012 nos
documentos do Estado, em todos os serviços, organismos e entidades na tutela do
Governo, bem como no Diário da República, embora ainda surjam, com alguma
frequência, palavras escritas com a antiga ortografia.
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Eis o culminar de um "Acordo" imposto à força em tempo de Democracia...
O Governo de José Sócrates - deu seguimento a uma directiva aprovada em 1990 que não ouviu o povo - e aprovou o "Acordo" - mais uma vez sem ouvir ninguém - tendo dito, recuperando uma notícia do "Diáriodigital" de 25 de Julho de 2008, numa conferência de imprensa no final da VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que a Aplicação do Acordo Ortográfico é «urgente». O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que a
aplicação do Acordo Ortográfico é uma «tarefa urgente», acrescentando que é
preciso acertar um calendário entre os países que já o ratificaram.
O Governo de Passos Coelho - também sem ouvir o povo - deu-lhe seguimento em 2011, obrigando o Estado a cumprir a nova ortografia.
E eu pergunto: - Onde é que estes governantes meteram o povo?
Por isso apetece perguntar, agora que está a expirar o prazo de transição.
- Com quem é que o Governo de Portugal de 2008 fez o "Acordo"?
- Foi com o povo?!!!!
- Com quem é que estabeleceu um período de transição?
- Foi com o povo?!!!
- Sendo Portugal a "Pátria-Mãe" da CPLP, por que motivo se deixou vergar a ditames impostos, por quem e porquê?
- Mas, então, para este Governo, pelos vistos, de nada valeram os autores portugueses que se manifestaram contra o "Acordo"?
- Porque razão se obrigou a nova grafia a chegar à Administração Pública e às escolas portuguesas com começo no ano lectivo de 2011-2012, comportando-se o actual Governo, como o anterior?
Eu bem sei que tudo isto resulta do povo português ter sido obliterado paulatinamente - como é uso fazer-se em Portugal por aqueles que elegemos, tendo tudo começado - imagine-se, em, Lisboa em 1990, após a discussão com países, para além de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe... e que a Assembleia da República por resolução nº 35/2008 aprovou o "Acordo".
Ao que se sabe, Angola e Moçambique ainda não o aprovaram e o Brasil espera por Janeiro de 2016.
Nós - que devíamos ter mais cuidado - somos expeditos... que se "lixe" a Língua Portuguesa!
A partir de amanhã - dia 13 de Maio de 2015 - temos o "Acordo" obrigatório na ortografia., mas como fora da esfera oficial não vai haver sanções para o seu não cumprimento - era só o que faltava! - eu e outras pessoas que conheço, vão continuar a escrever bem o português, salvos os erros que a distracção provoca.
Mas este facto - que me liberta de seguir à risca o "Acordo" - não me alegra, porque vi a língua de Camões e do Padre António Vieira posta de joelhos, ou seja, com o Governo de José Sócrates e o de Passos Coelho a engolirem "sapos"...
Não os esquecerei.
Neste campo, um e outro - na minha opinião, portaram-se mal - mandando para a sombra o velho Portugal que ensinou a língua portuguesa a tantos milhões de pessoas.
Portugal a Pátria-mãe a partir deste dia morreu mais um pouco
E morreu porque faltou cultura ao Governo anterior e ao actual ao terem feito "gato-sapato" dos portugueses no seu todo e especialmente dos homens cultos que se rebelaram contra este aborto a que ditatorialmente chamam "Acordo", ou seja agiram em tempos democráticos usando a ditadura de alguns contra a maioria do povo, que devia ter sido ouvido.
Já disse e repito que não os esquecerei.
A CPLP é uma comunidade da Língua Portuguesa e, como tal, cada um dos seus membros devia ser respeitado com as suas diferenças ortográficas, como acontece com o Inglês e o Espanhol - para citar dois exemplos - e não por decreto impor, como se vivêssemos em Ditadura, a lei de meia dúzia de portugueses.
Na Constituição, afinal para que serve o artigo 115º da Lei do Referendo?
Como diz o povo é só para inglês ver... é, não é? - Pois é.
Vale pois, perguntar: que democracia é a nossa que permitiu uma tal ditadura àqueles que se arvoraram em donos da Língua Portugueses, tornando-se donos de uma coisa que não tem dono, regrando regras a esmo e cometendo o "crime" de terem esquecido o povo do qual se servem, apenas, para lhes pedir o voto.
Portugal a Pátria-mãe a partir deste dia morreu mais um pouco
E morreu porque faltou cultura ao Governo anterior e ao actual ao terem feito "gato-sapato" dos portugueses no seu todo e especialmente dos homens cultos que se rebelaram contra este aborto a que ditatorialmente chamam "Acordo", ou seja agiram em tempos democráticos usando a ditadura de alguns contra a maioria do povo, que devia ter sido ouvido.
Já disse e repito que não os esquecerei.
A CPLP é uma comunidade da Língua Portuguesa e, como tal, cada um dos seus membros devia ser respeitado com as suas diferenças ortográficas, como acontece com o Inglês e o Espanhol - para citar dois exemplos - e não por decreto impor, como se vivêssemos em Ditadura, a lei de meia dúzia de portugueses.
Na Constituição, afinal para que serve o artigo 115º da Lei do Referendo?
Como diz o povo é só para inglês ver... é, não é? - Pois é.
Vale pois, perguntar: que democracia é a nossa que permitiu uma tal ditadura àqueles que se arvoraram em donos da Língua Portugueses, tornando-se donos de uma coisa que não tem dono, regrando regras a esmo e cometendo o "crime" de terem esquecido o povo do qual se servem, apenas, para lhes pedir o voto.
Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a
língua da sua terra: — todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal,
com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro. Na língua
verdadeiramente reside a nacionalidade; — e quem for possuindo com crescente
perfeição os idiomas da Europa vai gradualmente sofrendo uma
desnacionalização.
E, agora, citando o povo, limpem-se a esse guardanapo que lhes é servido por aquele homem da cultura que foi Eça de Queirós.
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