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domingo, 17 de maio de 2015

Ascensão do Senhor ( VII Domingo da Páscoa) - 17 de Maio de 2015

JESUS RESSUSCITADO

Naquele tempo, Jesus apareceu aos onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado. Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.» Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam. (Mc 16, 15-20


in, Wikipédia - Azulejo em Lama (Barcelos)

Senhor Jesus:

Na passada Quinta-Feira,
chamada - da Ascensão - último dia das Tuas aparições,
não Te esqueci... e até de Ti me falaram os vendedores
do "ramo da espiga", que sendo um costume pagão
o povo vê nele o renovar da vida e dos novos frutos 
e, de certo modo, vê, talvez inconscientemente, 
na Tua Ascensão, o renovar em Deus todos os anos, 
com o renascer da Natureza a Fé que tem em Ti...
e, por isso, guarda o "ramo da espiga" um ano inteiro!

Costumes simples, Senhor, mas arreigados na alma do povo
e que, naquela "Quinta-Feira da Ascensão"
me deixaram a meditar na várias naturezas que eu vi
nos "ramos" apregoados pelos vendedores.

Associei à "espiga" o pão, lembrando-me daquele pão especial
que me alimenta o espírito e que me dás em cada Eucaristia, 
e na mesma "espiga" agradeci -Te o pão que me dás 
para alimento do corpo.

À "folha da oliveira" associei a paz, lembrando a pomba branca
que trouxe a boa nova a Noé nos tempos do Dilúvio.

Às "flores campestres" associei a alegria, por saber
que naquele Dia ascendeste ao Céu, mas não me deixaste.
Cumpriste, apenas, o que havias dito:

Saí do Pai e vim ao mundo; 
agora deixo o mundo e vou para o Pai. (Jo 16, 28)

Desde então, Senhor, ficamos a saber
que levaste a Deus notícias nossas
e, que de lá - eternamente -  vais trazer aos homens
a certeza que só Tu, verdadeiramente,
é que és o elo de ligação entre o Mundo invisível 
e aquele que vemos todos os dias,
mas, onde, por nossa culpa, nem sempre Te vemos!

E, no entanto, eu sei que venho de Deus,
com Ele vivo e para Ele caminho, 
por ser a Nascente inesgotável deste rio por onde passa
este barquito que sou.

Faz Senhor da Ascensão que o meu barquito
nunca perca o caminho da "Foz" onde vives
e reinas para sempre!

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