Regina Coeli (Rainha do Céu) é um hino mariano que no Tempo Pascal substitui a Oração do Angelus, às 6h00; 12h00 e 18h00
Rainha do céu, rejubila-te,
Aleluia,
Àquele merecestes trazer consigo,
Aleluia,
Ressuscitou, como disse, Aleluia.
Roga a Deus por nós, Aleluia
Neste Domingo (VI da Páscoa deste ano) o Papa Francisco na Praça de S. Pedro, após a recitação do Regina Coeli, como de costume na saudação que faz a todos os peregrinos presentes, dirigiu-se especialmente às mães, que na Itália vêem o "Dia da Mãe" lembrado neste Domingo, pedindo para todas elas um aplauso, tendo em mente, a Rainha do Céu, Mãe de Jesus.
Neste Mundo tão necessitado de amor autêntico, tendo por base o versículo 12 do Cap.15 de S. João que manda: amai-vos uns aos outros como eu vos amei, o Papa disse algo que devia ser uma norma de vida, ou seja, que o caminho de Jesus - se cumpríssemos o dever do amor - leva-nos a sair de nós mesmos para ir ter com os outros, porquanto só se pode amar a Deus, amando o próximo.
Parece uma verdade comezinha, fácil de entender - como diz o seu significado - mas difícil de por em prática, talvez porque andemos muito atarefados, muito metidos dentro de nós, com os nossos problemas, como se transportássemos em cima dos ombros todo o peso do Mundo, pondo para longe o que devia estar próximo: aquele amigo, nosso irmão na linha da fé que nos faz sair de casa aos Domingos - e não apenas nos de preceito - para ouvirmos dizer do cimo do Altar da Palavra, verdades como as que referiu o Papa Francisco ao fazer ecoar na Praça de S. Pedro as Palavras milenares que são sempre novas e, porque o são, têm de ser ditas, hoje e sempre.
Que o hino da Regina Coeli, ao exaltar a Mãe e o Filho, verdadeiramente Ressuscitado, nos anime e nos faça aproximar do outro, para que nesse encontro haja, um "Aleluia", como expressão de alegria humana - mas onde o Divino também se alegra - de um amor como Deus quer e que vai tardando entre os homens.
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