Conta o Apóstolo S. Lucaa (2, 14) que na noite do nascimento de Jesus um coro celestial entou; Glória a Deus nas alturas e paz na
terra aos homens por ele amados, um cântico adoptado pela Igreja no início das celebrações eucarísticas onde o Glória continua a dar a continuidade do que aconteceu em Belém como um dos acontecimentos inseparáveis do grande Mistério.
Christine D'Clario é uma jovem compositora e cantora latino-americana que empresta a sua voz a este magnífico hino, transmitindo com ele, não apenas uma mensagem de Fé, como de um amor centrado nesse sentimento íntimista, desejando com ele levar à nova geração, como a dela (nascida em 1982) caminhos de paz e de agradecimento a Deus, servindo-se para tanto - e fê-lo intencionalmente ao cantar este "Glória" - que sendo antiquíssimo na tradição cristã, ganha na beleza da sua voz o encanto novo que lhe dá o estatuto de não ser uma canção - como tantas outras - mas ser, algo que surgiu e encheu de paz e alegria o local humilde onde Jesus nasceu.
Glória Nas Alturas
Quebrantado foi
Oh senhor Jesus, por minha
transgressão
Ressucistaste e hoje posso viver
E de novo nascer.
Quanto amaste o mundo, Deus
Quanto eu quero te agradecer.
Glória, glória nas alturas
Glórias nas alturas, glória ao
rei
Glória, glória ao meu cristo
Teu nome pra sempre exaltarei.
Venceste o mundo pecador
Com teu grande amor
(Glória nas alturas, glória nas
alturas)
Agora o pai, tem te exaltado
No lugar mais alto
(Glória das alturas, glória nas
alturas)
Quanto amaste o mundo, Deus
(Glória nas alturas, glória nas
alturas)
Quanto eu quero te agradecer.
Glória, glória nas alturas
Glórias nas alturas, glória ao
rei
Glória, glória ao meu cristo
Teu nome pra sempre exaltarei.
Digno, só o senhor é digno
Só o senhor é digno
Só tu és Deus.
Glória, glória nas alturas
Glória nas alturas, glória ao
rei
Glória, glória ao meu cristo
Teu nome pra sempre exaltarei.
Glória, glória nas alturas
Glória e honra
Teu nome pra sempre
Grande és!
Neste hino, Christine D'Clario chamou a si o desejo do velho salmista, quando cantou: Que a minha glória a ti cante louvores e não se cale. Senhor, meu Deus eu te louvarei para sempre (Sl 30, 12).
Resta render-lhe homenagem para que a sua voz belíssima continue a soar com a verdade que tem naquilo que canta, de modo que, os jovens como ela - e os adultos que deviam ser seus educadores - deixem de maquilhar a glória que devem a Deus e, descuidadamente, continuem, hoje, a seguir o que fez o povo de Israel no Horeb com o bezerro de ouro e já depois na Terra Prometida e, do mesmo modo, muitos homens dos povos actuais a que pertencemos.
Que nunca mais, por falta da Glória que devemos a Deus nos aviltemos - e como se estivéssemos no antigo monte Horeb, por causa dos novos "bezerros de ouro" em que transformamos Deus em muitos dos montes do nosso Mundo - nos diga a nossa consciência as palavras do samista: Trocaram a sua glória pela figura de um boi que come feno (Sl 106, 20)
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