Estação de Paredes, Viaduto da Pala ,
Estação do Mosteirô, de Vila Meã e Viaduto da Sermanha na via férrea do rio Douro
(Gravura publicada pela Revista "O Occidente" de 11
de Abril de 1884)
Gravura publicada pela Revista "O Occidente" de 21 de Junho de 1884
A linha ferroviário do Douro nasceu do levantamento do primeiro troço do terreno entre o Porto e a Régua de que foi incumbido o engenheiro ferroviário Francisco Maria de Sousa Brandão (1818-1892) mereceu a aprovação do projecto daquele troço em 1867, tendo sido desde logo concebido em bitola ibérica.
A sua construção global ocorreu entre 1873 a 1887 como um dos reflexos mais notáveis, entre nós. da Revolução Industrial.
A construção da linha ferroviária do Douro, de paisagens exuberantes, marginal à toalha líquida que corre a caminho do Atlântico, onde o comboio se reflecte em muitos troços teve o objectivo de facilitar por esta via a ligação com a Europa, na atenção que era já dada no último quartel do século XIX à região do Douro, mormente, pela riqueza dos seus produtos.
O que se quer enaltecer foi o esforço do homem, naquele tempo desprovido de grandes meios mecânicos, que mesmo assim, no decurso de, apenas doze anos para além da ferrovia, construiu Estações, 25 Pontes e 22 Túneis, tendo constituido uma das maiores obras públicas que assinalaram a época que a História registou como a do "Fontismo",em lembrança de António Maria de Fontes Pereira de Melo (1819-1887) falecido no mesmo ano em que o projecto que tanto acarinhara durante os três períodos do seu exercício de Presidente do Conselho de Ministros do Reino de Portugal, se concluiu, com a chegada do comboio a Barca de Alva.
Esta linha ferroviária que é, hoje, um "ex-libris" da região duriense a nível internacional já assim o foi ao tempo da sua construção em honra da engenharia e dos trabalhadores portugueses, tendo, como é sabido, passado por encerramentos e reaberturas, fruto da desertificação humana e da sua pouca rentabilidade, mas por aquilo que ela ostenta de ser como é, um valor histórico patrimonial, bem merecia outro tratamento, declarando-a "Monumento" ou um "Bem de Interesse Cultural", até pelo serviço que presta nas viagens históricas que vão acontecendo.
O engenho e a obra do homem ali bem retratada, por certo, que merecia ser assim considerada.
A sua construção global ocorreu entre 1873 a 1887 como um dos reflexos mais notáveis, entre nós. da Revolução Industrial.
A construção da linha ferroviária do Douro, de paisagens exuberantes, marginal à toalha líquida que corre a caminho do Atlântico, onde o comboio se reflecte em muitos troços teve o objectivo de facilitar por esta via a ligação com a Europa, na atenção que era já dada no último quartel do século XIX à região do Douro, mormente, pela riqueza dos seus produtos.
O que se quer enaltecer foi o esforço do homem, naquele tempo desprovido de grandes meios mecânicos, que mesmo assim, no decurso de, apenas doze anos para além da ferrovia, construiu Estações, 25 Pontes e 22 Túneis, tendo constituido uma das maiores obras públicas que assinalaram a época que a História registou como a do "Fontismo",em lembrança de António Maria de Fontes Pereira de Melo (1819-1887) falecido no mesmo ano em que o projecto que tanto acarinhara durante os três períodos do seu exercício de Presidente do Conselho de Ministros do Reino de Portugal, se concluiu, com a chegada do comboio a Barca de Alva.
Esta linha ferroviária que é, hoje, um "ex-libris" da região duriense a nível internacional já assim o foi ao tempo da sua construção em honra da engenharia e dos trabalhadores portugueses, tendo, como é sabido, passado por encerramentos e reaberturas, fruto da desertificação humana e da sua pouca rentabilidade, mas por aquilo que ela ostenta de ser como é, um valor histórico patrimonial, bem merecia outro tratamento, declarando-a "Monumento" ou um "Bem de Interesse Cultural", até pelo serviço que presta nas viagens históricas que vão acontecendo.
O engenho e a obra do homem ali bem retratada, por certo, que merecia ser assim considerada.
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