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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Uma lembrança velhinha...


Por aqui comecei a aprender a ser o peregrino da vida, que ainda hoje, por uma graça imerecida continua de bordão na mão em busca da ESTRELA que já nem sei em que céu se encontra, mas sei, que é para ELA que caminho aos bordões, tantas vezes...


Já perdi a conta dos anos, mas não perdi as lembranças de cada um destes livros que são joias que guardo entre outras semelhantes e que têm o doce condão de reavivar na minha memória os locais onde os ia comprar, com excepção do primeiro deles, a CARTILHA MATERNAL de João de Deus, que apareceu em minha casa e foi, ainda em minha casa o meu primeiro livro de estudo fundado na língua viva, como é dito na pequena introdução, antecedida de um pensamento de Ambroise Rendu (filho), que reza assim: As sementes do bem e do mal, quem as lança no mundo quase todas são as mães e os mestres.

  • Que sorte que eu tive - na MÃE - e nos mestres que eu tive!

Desconheço o motivo que me levou ao baú das minhas lembranças, mas agradeço o impulso que me levou até ele, certo que recordar é viver.
Dou graças a Deus por este momento que é temporal por força do calendário ao marcar no devir dos dias que já passaram uma data bem marcada e vivida, mas que tem a dita de ser intemporal pela força da minha lembrança que fez que nada mudasse no carinho que me liga a estas doces recordações.

  • O que se foi!
  • O que passou!
  • E como estes livros velhinhos não conseguem passar na minha lembrança!
  • São flores que ficaram vivas no canteiro do meu coração agradecido!



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