O CRISTO-REI
DO MONTE CORCOVADO DO RIO DE JANEIRO
Há, com efeito e com toda a justiça de realçar a realeza humana de quem concebeu e deu forma a esta estátua monumental, na qual os seus 30 metros de altura física, simbolizam a Altura a que Cristo-Rei se ergueu desde o dia da sua Ascensão, na presença dos onze fiéis Apóstolos, tal como no-la descrevem os Evangelhos canónicos.
Cristo-Rei, porquê?
Na época do Imperador Tibério César, falecido quatro anos depois de Jesus Cristo, havia no povo judeu a expectativa do aparecimento de Alguém que havia de reinar em Israel, libertando a Nação do Império romano, expectativa gorada porque Jesus não foi aceite pelo povo de Israel como o rei esperado, sendo acusado de não cumprir, segundo eles - os profetas - que nunca haviam anunciado um chefe político, mas Alguém que se comportaria como um anunciador de uma mudança das mentes na esfera do espiritual, tendo sido assim que Ele iniciou o seu Ministério.
Cristo-Rei, porquê?
No interrogatório diante de Pilatos, depois de ter sido ouvido por Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa. Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.
No interrogatório diante de Pilatos, depois de ter sido ouvido por Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa. Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.
Pilatos entrou
de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe:
- «Tu és rei dos judeus?»
- Respondeu-lhe Jesus:
- «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?»
- Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?»
- Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.»
- Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus:
- «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»
Jo. 18, 28-37
Eis, porque, a Igreja no 34º Domingo do Tempo Comum, todos os anos celebra a Festa de Cristo-Rei, com base neste diálogo travado com Pilatos.
Ao ser perguntado se era o rei dos judeus, respondeu que a realeza de que estava incumbido não era deste mundo, mas ao ser de novo instado com a mesma pergunta, respondeu: É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.
Ao ser perguntado se era o rei dos judeus, respondeu que a realeza de que estava incumbido não era deste mundo, mas ao ser de novo instado com a mesma pergunta, respondeu: É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.
Resta dizer, que coube ao Brasil - como a nenhuma outra Nação no mundo inteiro - dar expressão plástica pela monumentalidade da estátua que ergueu no cimo do monte Corcovado - à figura de Jesus Cristo - tendo-lhe dado para que tal acontecesse todo o empenho nacional acrescido da de todos os artistas, técnicos e trabalhadores que naquele local ergueram em honra do Homem-Deus que enfrentou Caifás, Pilatos e toda a fúria dos seus compatriotas judeus - mal aconselhados - e dos esbirros de Roma às ordens do todo-poderoso Imperador Tibério César, aquele monumento mítico para honra e glória brasileira e de todo o Mundo que se revê na figura divina do Crucificado.
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