Pesquisar neste blogue

sábado, 14 de maio de 2016

A Realeza Divina de Cristo-Rei presente na realeza humana do seu escultor!

O CRISTO-REI 
DO MONTE CORCOVADO DO RIO DE JANEIRO


Há, com efeito e com toda a justiça de realçar a realeza humana de quem concebeu e deu forma a esta estátua monumental, na qual os seus 30 metros de altura física, simbolizam a Altura a que Cristo-Rei se ergueu desde o dia da sua Ascensão, na presença dos onze fiéis Apóstolos, tal como no-la descrevem os Evangelhos canónicos.

Cristo-Rei, porquê?

Na época do Imperador Tibério César, falecido quatro anos depois de Jesus Cristo, havia no povo judeu a expectativa do aparecimento de Alguém que havia de reinar em Israel, libertando a Nação do Império romano, expectativa gorada porque Jesus não foi aceite pelo povo de Israel como o rei esperado, sendo acusado de não cumprir, segundo eles - os profetas - que nunca haviam anunciado um chefe político, mas Alguém que se comportaria como um anunciador de uma mudança das mentes na esfera do espiritual, tendo sido assim que Ele iniciou o seu Ministério.

Cristo-Rei, porquê?

No interrogatório diante de Pilatos, depois de ter sido ouvido por Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa. Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?» Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.» Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus, em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.

Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: 
  • «Tu és rei dos judeus?» 
  • Respondeu-lhe Jesus: 
  • «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» 
  • Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» 
  • Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» 
  • Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: 
  • «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»
                                                                                                         Jo. 18, 28-37

Eis, porque, a Igreja no 34º Domingo do Tempo Comum, todos os anos celebra a Festa de Cristo-Rei, com base neste diálogo travado com Pilatos.

Ao ser perguntado se era o rei dos judeus, respondeu que a realeza de que estava incumbido não era deste mundo, mas ao ser de novo instado com a mesma pergunta, respondeu: É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.

Resta dizer, que coube ao Brasil - como a nenhuma outra Nação no mundo inteiro - dar expressão plástica pela monumentalidade da estátua que ergueu no cimo do monte Corcovado - à figura de Jesus Cristo - tendo-lhe dado para que tal acontecesse todo o empenho nacional acrescido da de todos os artistas, técnicos e  trabalhadores que naquele local ergueram em honra do Homem-Deus que enfrentou Caifás, Pilatos e toda a fúria dos seus compatriotas judeus - mal aconselhados - e dos esbirros de Roma às ordens do todo-poderoso Imperador Tibério César, aquele monumento mítico para honra e glória brasileira e de todo o Mundo que se revê na figura divina do Crucificado.

Sem comentários:

Enviar um comentário