Gravura publicada pela revista "A Paródia"
de 7 de Fevereiro de 1900
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Naquela época, Portugal estava a braços com a bancarrota de 1892, corolário da crise iniciada em 1890, mas pelos vistos, tal como Rafael Bordalo Pinheiro a viu, Portugal - uma galinha choca - continuava a cantar de galo, mesmo que este tivesse bem escrito no dorso a palavra EMPRÉSTIMOS, como a gravura documenta.
Na actualidade Bruxelas bate o pé e exige novas medidas... mas irresponsavelmente, António Costa, parece o velho galo da gravura de 1900... embora pareça que o relacionamento com o Presidente da República está algo chamuscado, como ontem aconteceu, no Porto, na inauguração do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde.
Num dado passo, levou o PR a referir-se a António Costa sobre o seu "optimismo crónico e ligeiramente irritante" e para, depois, ao olhar os lados bons e maus da realidade, e sendo preciso não ensombrar o lado bom, acentuar: “Escusa é de o fazer de forma excessiva Sr. primeiro-ministro. Mas pode fazê-lo com os pés assentes no chão. Apesar de tudo há optimismos minimamente racionais”.
Num dado passo, levou o PR a referir-se a António Costa sobre o seu "optimismo crónico e ligeiramente irritante" e para, depois, ao olhar os lados bons e maus da realidade, e sendo preciso não ensombrar o lado bom, acentuar: “Escusa é de o fazer de forma excessiva Sr. primeiro-ministro. Mas pode fazê-lo com os pés assentes no chão. Apesar de tudo há optimismos minimamente racionais”.
Tudo isto veio a propósito na semana em que António Costa optou por desvalorizar os comentários de Bruxelas sobre a necessidade de consolidar as medidas orçamentais deste ano para cumprir as metas do Pacto de Estabilidade... pondo-se a "cantar de galo", mas tudo isto me parece que é para consumo interno e agradar, em primeiro lugar aos parceiros que lhe garantem o lugar de Primeiro Ministro e, depois, ao povo que tem de ter a sabedoria de não mais ser levado por estes cantares de galo.
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