A autoestrada A4, entre Vila Real e Bragança, custa ao
Estado 160 mil euros por dia. O negócio, feito em regime de Parceria
Público-Privada (PPP), rende milhões à construtora Soares da Costa e tem-se
mostrado desastroso para a Infraestruturas de Portugal - a empresa pública que
substituiu a Estradas de Portugal.
O negócio, feito no governo de José Sócrates
como primeiro-ministro, prevê então o pagamento de uma renda vitalícia, por
trinta anos, independentemente da taxa de passagem de automóveis naquela autoestrada.
A rentabilidade é garantida, numa autoestrada que é portajada, de forma a que a
construtora possa assumir os custos de manutenção.
http://www.cmjornal.xl.pt/
(de 10 de Maio de 2016)
Nota: Os sublinhados são meus.
.......................................................................................................................
Como foi possível?
Lemos e a pergunta salta: Como foi possível o Estado - neste caso como noutros ao que parece - passem ou não passem automóveis ficou obrigado a pagar ao empreiteiro desta autoestrada uma taxa diária...
Como foi possível?
Acresce ao negócio desta ruinosa PPP, que António Costa não se coibiu de convidar José Sócrates para a inauguração do túnel do Marão, sendo que o empreendimento público da autoestrada A4 Vila Real - Bragança foi adjudicada no seu governo com este garrote a pesar todos os dias no erário nacional, sem culpa nenhuma para o empreiteiro, como é evidente.
Como foi possível... mesmo com os custos de manutenção a cargo do empreiteiro... e sendo a mesma A4 sujeita ao pagamento de portagem?
Sem comentários:
Enviar um comentário