Num dado ponto o conferencista declara que Santo António de Lisboa seduzido pela beleza do movimento franciscano, então nascente, e pelo desejo do apostolado em longínquas paragens, sentiu que a sua vida religiosa o impelia para as terras onde o evangelho operava maravilhas sob o impulso do seu irmão franciscano S. Francisco de Assis, pediu ao Professor Artur Lobo de Campos ali presente, a declamação do célebre poema do Poverello, CÂNTICO DO SOL, segundo a versão do poeta Afonso Lopes Vieira que lhe deu as "roupagens" literárias do seu belo estro de artista da palavra, a quem Portugal deve muitas páginas ilustres.
Daqui vejo um pedaço do mundo e se o vejo desajeitado, sofrendo a mágoa duma realidade melhor que desejei, estou consciente de não ter sido um destruidor assumido, embora admita a omissão de o não ter ajudado a erguer como devia, sugerindo estas afirmações que os dois modos contrários do meu agir reflectem a minha desatenção humana, dando-me a certeza que a ela só escapam os homens fadados para destinos superiores
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Uma lembrança de Santo António de Lisboa
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