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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Uma lembrança de Santo António de Lisboa






Num dado ponto o conferencista declara que Santo António de Lisboa seduzido pela beleza do movimento franciscano, então nascente, e pelo desejo do apostolado em longínquas paragens, sentiu que a sua vida religiosa o impelia para as terras onde o evangelho operava maravilhas sob o impulso do seu irmão franciscano S. Francisco de Assis, pediu ao Professor Artur Lobo de Campos ali presente, a declamação do célebre poema  do Poverello, CÂNTICO DO SOL, segundo a versão do poeta Afonso Lopes Vieira que lhe deu as "roupagens" literárias do seu belo estro de artista da palavra, a quem Portugal deve muitas páginas ilustres.


Pelas palavras do conferencista daquela velha sessão cultural havida no Salão Nobre dos Paços do Conselho da Câmara Municipal de Lisboa, em 1935, ficamos a saber que Santo António de Lisboa, que os paduenses reclamam para eles, foi o primeiro português que se internacionalizou, pelo que este seu gesto abriu a porta ao nosso povo que se repartiu pelo Mundo, a deixar em cada lado uma imagem deste País belíssimo que foi o berço natural - bem perto da Sé de Lisboa - do admirável Santo emigrante tão acarinhado.

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