A caminhada da vida
Na caminhada da vida, aprendi
que
nem sempre temos o que
queremos.
Porque nem sempre
o que queremos nos faz bem.
Foi preciso sentir dor, para que
eu aprendesse com as lágrimas.
Foi necessário o riso, para que
eu não me enclausurasse com o
tempo.
Foram precisas as pedras, para
que
eu construísse o meu caminho.
Foram fundamentais as flores,
para que
eu me alegrasse na caminhada.
Foi imprescindível a fé, para
que
não perdesses esperança.
Foi preciso perder, para que
ganhasse de verdade.
Foi no silêncio que me
escutaram com clareza.
Pois sem provas não há aprovação.
E a vitória sem conquista é uma ilusão.
E a maior virtude dos fortes é o
perdão.
Autor Desconhecido
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A este "Autor Desconhecido" deve todo aquele que tenha a dita de o ler aqui, ou noutro local, a certeza que a vida autêntica, aquela que faz a pessoa inteira em todas as suas dimensões espirituais ou, simplesmente, seculares, se resume em muitas destas asserções cheias de sentido humano.
Ressalto aquele pedaço em que é dito:
Foram precisas as pedras, para que
eu construísse o meu caminho.
Foram fundamentais as flores, para que
eu me alegrasse na caminhada.
Pedras e flores.
Duas realidades necessárias: a primeira para construir com firmeza o caminho onde assentam os pés do caminheiro e a segunda para lhe dar a beleza da caminhada, certo que é nesta assunção de opostos que se consegue a unidade da pessoa que se dispõe a percorrer os caminhos da vida, estando inteira em todos os caminhos, mesmo nos mais sombrios.
Para que tal aconteça, temos a reflexão deste "Autor Desconhecido":
Para que tal aconteça, temos a reflexão deste "Autor Desconhecido":
Foi preciso sentir dor, para que
eu aprendesse com as lágrimas.
Foi necessário o riso, para que
eu não me enclausurasse com o tempo.
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