fac-simule do poema publicado no nº 2 da revista "Azulejos - Semanário de Ciências, Letras e Artes" de 4 de Novembro de 1907
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O autor - que eu saiba - não deixou história na Literatura Portuguesa, e a ser assim, tratou-se de uma personagem que deu sentido ao rifão popular de nos diz "que de poeta e louco todos temos um pouco", mas este pouco, em Arthur C. d'Oliveira, foi "um pouco grande" porque esta composição de amor é notável, pela forma no seu aspecto literário de cariz chamativo, ou como diz a ciência literária, "correcto" ou "apresentável", mas, sobretudo no conteúdo em que o autor explana a sua "mensagem" e em que ele a apresenta com a substância amorosa como a quis dizer aos leitores da revista "Azulejos".
E de tal modo conseguiu ambas as coisas, que hoje, tantos anos passados deixou em mim um sentimento de gratidão a Deus pelo poeta que desta forma simples. mas muito bela soube cantar o AMOR, esse sentimento nobre, pese embora, andar desvirtuado nos tempos algo desnorteados que vivemos, pelo que, esta SENHORA a quem é dedicado o poema tem de merecer o meu aplauso de amor humano, a pensar na necessidade urgente desta sociedade que vive por demais atabalhoada, se encontrar nesse sentimento, como Deus o sonhou para as suas criaturas.
Vivemos um tempo de Natal.
Que ele nos ajude, a todos, crentes ou não, a dizer que o AMOR, como diz o poeta Arthur C. d'Oliveira: Não é uma c'roa d'abrolhos..., porque ele é - e se não é, devia ser - uma coroa que cada criatura deve desejar alcançar como o mais alto e lídimo desejo em que se deve viver, porque é dessa coroa que o homem e a mulher se devem coroar a si mesmos - com a ajuda de Deus - como reis dos seus destinos.
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