http://economico.sapo.pt/(de 23de Abril de 2016)
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Não estou de acordo com o Presidente da República.
Penso, aliás, que fala demais.
Ao desvalorizar o exame feito em Portugal pelo Conselho de Finanças Públicas, que desconfia das contas do Governo - naturalmente, com toda a razão, e ao dizer que verdadeiramente importante á a Comissão Europeia, fica a sensação de que que aquilo que é analisado cá, de pouco vale, porque a "ciência" mora, apenas, em Bruxelas.
E apetece fazer uma pergunta:
- Para que serve em Portugal o Conselho de Finanças Públicas?
Penso, até, que os documentos que vão ser apresentados à Comissão Europeia deviam expressar a opinião do Conselho de Finanças Públicas e não serem, apenas, o resultado da opinião de um governo que só se ouve a si mesmo, agindo na linha do que outros têm feito. Eu bem sei que a última palavra cabe à Comissão Europeia, mas não posso aceitar que o Presidente da República tenha feito a afirmação que fez, porquanto, na minha opinião bem poderia tê-la omitido.
Penso, até, que os documentos que vão ser apresentados à Comissão Europeia deviam expressar a opinião do Conselho de Finanças Públicas e não serem, apenas, o resultado da opinião de um governo que só se ouve a si mesmo, agindo na linha do que outros têm feito. Eu bem sei que a última palavra cabe à Comissão Europeia, mas não posso aceitar que o Presidente da República tenha feito a afirmação que fez, porquanto, na minha opinião bem poderia tê-la omitido.
O mais importante devia ser termos juízo, ou seja, não desvalorizar tanto a opinião intra e achar que são sempre os outros que são melhores que nós... só porque dependemos deles, razão, porque é preciso voltar a honrar a soberania de Portugal, que temos, há décadas, andado a vender ao retalho...
Para tanto há que trabalhar.
E não é com a redução de horários de trabalhos que havemos de levar a carta a Garcia.
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