Não,
Mestre.
Não fui eu,
naquele místico instante
- que só Tu
conheces -
que Te escolhi
para que fosses o meu melhor companheiro!
Não, Mestre.
Foste Tu,
naquele dia longínquo, de todos conhecido
quando
caminhavas ao sabor da brisa,
ao longo do mar
da Galileia e viste Pedro e André
e um pouco mais
à frente, Tiago e João
e os convidaste
a repartir contigo o mesmo caminho...
foi a partir
desse momento que Tu me chamaste!
Desde então,
mais não faço que ser um eco
perdido, às vezes...
mas com o
sentido naqueles pescadores
que deixaram
barcos e redes e foram contigo.
Ajuda-me,
Senhor a ser Teu discípulo atento
e que ao longo
da caminhada
Te encontre
ombro a ombro comigo.
Não que eu
tenha medo que Tu me abandones...
mas tenho medo
das minhas fraquezas
e de todas as
solicitações
de um mundo
hostil à Tua Verdade.
Ajuda-me,
Senhor.
Ajuda-me a
largar as redes, onde tantas vezes a vida se enreda
e deixa que vá,
definitivamente contigo, porque - eu sei -
desde aquele
dia, quando chamaste
o Pedro e o
André, o Tiago e o João, desde esse instante
inscreveste o
meu nome.
Sim, Mestre.
Tenho
consciência do Teu chamamento...
mas ajuda-me a
desenredar as redes que ainda me prendem
e seja no mar
da vida o pescador que queres que
seja.
Por amor de Ti,
de todos os homens.
E de mim mesmo!
Sem comentários:
Enviar um comentário