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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Para onde caminha a "dívida pública portuguesa?


Dívida Pública Portuguesa - SET/2016 - Dados do Banco de Portugal

Evolução da dívida líquida:

Dezembro de 2010 : 158.736 mil milhões de €€ (boletim 04/2013)
Dezembro de 2011 : 170.904 (boletim 04/2013)
Dezembro de 2012 : 187.900 (boletim 04/2013)
Dezembro de 2013 : 196.304 (boletim 04/2014)
Dezembro de 2014 : 208.195 (boletim 01/2016)
Dezembro de 2015 : 218.093 (boletim 03/2016)
Setembro de 2016 : 224.307 (boletim 10/2016)
http://dividapublicaportuguesa.blogspot.pt/
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"Há mais vida para além do défice", foi uma frase que não se sabe por quem foi atribuída a Jorge Sampaio, ex- Presidente da República. quando ele em lugar da palavra "défice" utilizou "orçamento"... o que muda, radicalmente, a ideia.

O que não muda é a realidade crua da "dívida pública portuguesa" que desde 2010 continua a crescer conforme o quadro acima, que pelos vistos, por haver mais vida, quer seja ou não para além do "défice" ou do "orçamento" tem continuado a crescer, provando assim, que os governantes que temos tido - e neste caso, não se deve desculpar de todo o governo de Passos Coelho, apesar da pesada tarefa que teve de livrar Portugal de cair na bancarrota que esteve iminente - o que vemos é que o governo de António Costa que não teve que gerir uma crise semelhante à do seu antecessor, entre Dezembro de 2015 e Setembro de 2016, em vez de a diminuir continuou a fazê-la crescer... tendo em 9 meses somado mais cerca de 6 mil milhões de euros.

Aguenta, Portugal!

E (des)viva, assim, a "geringonça" de António Costa que apareceu para reverter tudo, menos a "divida pública portuguesa"... que era algo que lhe ficava bem, por não ter andado a pagar um qualquer capital de resgate, como aconteceu com Passos Coelho que obrigou Portugal a pagar as malfeitorias acentuadas pelo governo do Partido Socialista sob o comando de José Sócrates.

É por isso, que não posso acreditar na bondade da "geringonça"... que reverteu tudo e se esqueceu de reverter o número galopante de "dívida pública portuguesa" que vai por aí acima num galope desenfreado...

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