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Que são anjos?
De um modo simples e conciso, dir-se-á que são mensageiros divinos que se nos apresentam quando tomarmos consciência de que sendo a História Divina um encandear da Suprema Sabedoria do Eterno, damos com a sua existência no primeiro Livro da Bíblia, em Génesis 28, 10-13, onde lemos a descrição de um sonho de Jacob: Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran. Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se. Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dela estava o SENHOR, que lhe disse: «Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra, na qual te deitaste, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade.
Paolo Segnéri é na sua análise muito preciso: os anjos são companheiros que o Pai celeste nos deu para nos guiarem na perigosa peregrinação terrestre, tendo por isso - acrescentamos nós - o cuidado de nos guardar do mesmo modo como o simples pastor guarda o seu rebanho no descampado dos montes, tendo por isso, como a sua mais nobre missão a ajuda que dão ao homem para este conduzir a sua vida de acordo com aqueles mensageiros de Deus do sonho de Jacob, que subiam e desciam a escada para levar até ao último degrau que tocava o céu - onde mora Deus - o modo como cuidavam dos homens que tinham à sua guarda.
Eis, porque, dizem os Doutores da Igreja que cada homem tem o seu Anjo da Guarda, o que levou a dizer S. Jerónimo que, Ó eminente dignidade da alma humana, que desde o nascimento é guardada por um anjo!, sendo que a dignidade do anjo que é posto à guarda do homem - sem ser beliscada na sua essência divina - sofrerá sempre que aquele que foi chamado a guardar se comportar sem a dignidade que lhe foi dada por Deus.
Para quem não tem fé toda esta descrição lhes pode parecer uma fantasia, mas se adiantarmos a nossa leitura e nos colocarmos no tempo em que Jesus Cristo passou por este Mundo e foi um de nós excepto no pecado, São Paulo - um convertido ante aquele Jesus que combateu - diz-nos assim na Carta aos Hebreus (1,14), quando nos fala dos anjos, deixando-nos esta pergunta: Não são todos eles espíritos encarregados de um ministério, enviados ao serviço daqueles que hão-de herdar a salvação?
Eu bem sei quanto é difícil entender este Mistério, mas sei - e afirmo - que a vida do homem se entronca na beleza da Obra da Criação - um Mistério inexplicável à luz da razão se o homem não sair desta introspecção fria e racional - mas que vista à luz do que acontece no presente com a sua vida física que tem os laivos divinos da sua parecença com Deus, o devia inquietar e não deixar projectada a sua alma para um tempo escatológico, porque nesse tempo vindouro - que há.de vir - já não lhe será possível responder pelo actos a que foi chamado viver num dado tempo e lugar.
De um modo simples e conciso, dir-se-á que são mensageiros divinos que se nos apresentam quando tomarmos consciência de que sendo a História Divina um encandear da Suprema Sabedoria do Eterno, damos com a sua existência no primeiro Livro da Bíblia, em Génesis 28, 10-13, onde lemos a descrição de um sonho de Jacob: Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran. Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se. Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dela estava o SENHOR, que lhe disse: «Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra, na qual te deitaste, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade.
Paolo Segnéri é na sua análise muito preciso: os anjos são companheiros que o Pai celeste nos deu para nos guiarem na perigosa peregrinação terrestre, tendo por isso - acrescentamos nós - o cuidado de nos guardar do mesmo modo como o simples pastor guarda o seu rebanho no descampado dos montes, tendo por isso, como a sua mais nobre missão a ajuda que dão ao homem para este conduzir a sua vida de acordo com aqueles mensageiros de Deus do sonho de Jacob, que subiam e desciam a escada para levar até ao último degrau que tocava o céu - onde mora Deus - o modo como cuidavam dos homens que tinham à sua guarda.
Eis, porque, dizem os Doutores da Igreja que cada homem tem o seu Anjo da Guarda, o que levou a dizer S. Jerónimo que, Ó eminente dignidade da alma humana, que desde o nascimento é guardada por um anjo!, sendo que a dignidade do anjo que é posto à guarda do homem - sem ser beliscada na sua essência divina - sofrerá sempre que aquele que foi chamado a guardar se comportar sem a dignidade que lhe foi dada por Deus.
Para quem não tem fé toda esta descrição lhes pode parecer uma fantasia, mas se adiantarmos a nossa leitura e nos colocarmos no tempo em que Jesus Cristo passou por este Mundo e foi um de nós excepto no pecado, São Paulo - um convertido ante aquele Jesus que combateu - diz-nos assim na Carta aos Hebreus (1,14), quando nos fala dos anjos, deixando-nos esta pergunta: Não são todos eles espíritos encarregados de um ministério, enviados ao serviço daqueles que hão-de herdar a salvação?
Eu bem sei quanto é difícil entender este Mistério, mas sei - e afirmo - que a vida do homem se entronca na beleza da Obra da Criação - um Mistério inexplicável à luz da razão se o homem não sair desta introspecção fria e racional - mas que vista à luz do que acontece no presente com a sua vida física que tem os laivos divinos da sua parecença com Deus, o devia inquietar e não deixar projectada a sua alma para um tempo escatológico, porque nesse tempo vindouro - que há.de vir - já não lhe será possível responder pelo actos a que foi chamado viver num dado tempo e lugar.
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