http://www.sapo.pt/ de 27 de Novembro de 2016
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A demissão do Presidente nomeado pelo governo para a Caixa Geral de Depósitos (CGD) era esperada, porque no jogo de sombras que sucedeu à necessidade do cumprimento da lei dos gestores públicos, no respeitante à clarificação do Património e Rendimentos que é obrigatória - e que parece, o governo o teria dispensado - tudo isto causou mais um caso em que a nossa política é fértil.
Mas... a ser verdade, como é que o governo poderia dispensar um gestor de um Banco público - propriedade de todos nós - de apresentar documentos que a lei impõe?
Falta, por isso, saber a verdade deste jogo de sombras.
Algum dia o saberemos?
Valha a verdade - e esta tem de ser dita - O Bloco de Esquerda (BE), um partido político que sustenta no Parlamento o governo de António Costa, neste caso, não seguiu o governo e votou ao lado da oposição (PSD E CDS), um facto que só é anómalo para quem não queira perceber que se exige o que a lei determina e não podem haver "jogos de bastidores" que conspurquem o clima político que se estava a gerar, lamentando-se profundamente tudo o que se passou e originou a demissão do gestor.
Penso, que António Domingues devia dizer a verdade das causas que o levaram a manter um "braço de ferro"... que veio a partir-se.
A Democracia exige a verdade.
Chega de jogo de sombras!
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