Cuba, a ilha de um dos povos "arawak"
que segundo a tradição recebeu a embaixada de Cristóvão Colombo
com festa e presentes, onde avultavam os papagaios.
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Morreu Fidel de Castro.
Como eu não gosto de ditadores - sejam eles da esquerda ou da direita - curvo-me perante o homem meu irmão perante o Deus Eterno, mas não me curvo perante a sua obra política totalitária em que só quem pensava como ele tinha direitos políticos.
Também não me curvo perante os "repúblico-monárquicos" como ele foi, porque tendo sido um "rei absoluto" de Cuba, abandonou o seu governo totalitário para "monarquicamente" deixar o poder ao irmão que lhe sucedeu, como se ele fosse, efectivamente um "rei sem coroa" mas tivesse, por um direito ínvio, um sucessor como veio a acontecer.
Não me curvo, por isso, pelos "repúblicos-monárquicos", porque não me posso curvar por quem em 1959 implantou uma República de que fez um - reinado sem rei - fazendo-se respeitar servilmente, e tendo derrubado uma ditadura implantou a sua, pelo que me curvo - isso sim! - pelo povo cubano oriundo da velha tribo "arawak", que bem merece ter, agora, uma República democrática e nunca mais ser governada por "republico-monárquicos".
Eis, porque eu me curvo perante o homem, mas não pela sua obra pós-Revolução ao ter-se entregado aos marxistas-leninistas, origem do bloqueio económico de 1962 por parte dos EUA e à crise dos mísseis decretada por Khutchev que ia valendo uma guerra.
Isto é a História que o diz. Faço apenas este breve relato, com o desejo ardente que o povo de Cuba encontre, finalmente, a liberdade a que tem direito.
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