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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Enquanto viver não esquecerei!

Fotografia Homem Cardoso- Real Associação de Lisboa 
(foto devidamente autorizada)
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Enquanto viver não esquecerei!

Se não fora uma Maçonaria destrambelhada que teve na Carbonária o seu longo braço - ainda por cima, armado com armas de fogo assassino que assim agiu no dia 1 de Fevereiro de 1908 - para "sem lei nem roque" implantar uma República que ainda hoje existe em Portugal, a realeza moderna que teve no Rei D. Manuel II o seu último representante como Chefe do Estado, teria hoje, e com proveito para o nosso antigo e garboso País, na pessoa de Sua Alteza Real o Senhor D. Duarte Pio de Bragança,  Duque de Bragança - Chefe da Casa Real Portuguesa - o Rei que na linha dinástica continuava a senda do nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques.

Infelizmente - é a minha opinião meditada e sentida - no devir da História e num tempo que foi buscar à Revolução Francesa o pior que ela teve, ao ter-se assassinado o Rei D. Carlos I e o seu filho, o Príncipe D. Luiz Filipe, os assanhados republicanos não tardaram em depor e exilar o Rei D. Manuel II, para em lugar da Monarquia Constitucional parlamentarista vigente em Portugal desde 1820, instaurarem uma República de triste memória que pelas diatribes que fez acabou por ser deposta em 1926.


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Em Maio de 2016 de visita à Ericeira e após ter assistido à Missa Paroquial na Igreja de S. Pedro, à saída. deparei com uma inscrição na parede de uma humilde casa e cujo motivo me levou a fotografar o momento, do qual fiz uma postagem no meu "blogue" no dia 28 de Maio.

Esta memória que se pode ver na Rua Paroquial, bem perto da Igreja de S. Pedro, deixou-me pregado ao chão e ali teci os meus agradecimentos à "Liga dos Amigos da Ericeira" que num tempo republicano, como se pode ler na lápide teve a coragem de lembrar que fora naquela casa que a última Rainha de Portugal havia tomado a derradeira refeição antes de descer à Praia dos Pescadores para embarcar para o exílio.

Recordo que depois de tecer a minha crítica ao modo cruento daquele dia 1 de Fevereiro de 1908, terminei assim o meu escrito:
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Por isso, a I República, com um começo assassino não podia acabar em triunfo, tendo tido a sorte que merecia, dando razão ao povo que, avisadamente diz o mesmo por palavras quase iguais: "Quem mal começa, mal acaba".

E foi com este pensamento na ideia que naquele dia percorri as ruas, ruelas, travessas e largos da Ericeira, encantado de me perder num canto para me achar logo a seguir, como aconteceu na Igreja de Santo António, que o povo local também conhece por "Capela da Boa Viagem" fronteira à Praia dos Pescadores, levando sempre comigo a lembrança da Rainha D. Amélia que dali partiu e donde nunca mas voltou, numa viagem forçada que a fúria dos homens proporcionou sem honra nem glória, que não fosse a do momento do desvario político que implantou um regime que muitos não souberam merecer.
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Penso, aliás, que a República não tem sabido merecer o sacrifício das vidas reais ceifadas na dobra da Praça do Comércio para a Rua do Arsenal, bem como o sacrifício da Família Real que teve de se exilar, porque basta ver as cerimónias oficiais que homenageam a sua implantação sem um mínimo de respeito pelos assassinados, como se tivesse sido necessário levar o ódio tão longe para implantar um regime que nada acrescentou à imagem do País até ao tempo de hoje.

Defendo, assim, a figura do Rei, Chefe do Estado.
E é olhando a bela foto que encima este apontamento e ao por os olhos no Senhor D. Duarte e nos seus descendentes que tal assunção de ideias mais se acentuou.

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