Pesquisar neste blogue

domingo, 19 de abril de 2015

Vamos falar - mais uma vez - da "ideologia do género"



Iguais mas diferentes!


PAPA CRITICA 
«TEORIA DO GÉNERO»


O Papa Francisco criticou, na passada 4ª feira, (dia 15 de Abril)  a “ideologia do género”, numa catequese dedicada à importância da diferença entre homem e mulher na definição da família e do matrimónio (diferença negada pela ideologia de género, de onde provêm, por exemplo, as leis do “casamento” gay).

“Questiono-me, por exemplo, se a chamada teoria do género não é também uma expressão de frustração e de resignação, que procura eliminar a diferença sexual porque já não sabe confrontar-se com ela”, referiu o Papa. O Papa sustentou que, com respeito e amizade, é possível projectar o casa-mento para toda a vida, uma realidade que é mais do que apenas religiosa. “O homem e a mulher, como casal, são imagem de Deus”, acrescentou.

Francisco alertou para as consequências negativas do não reconhecimento da “reciprocidade” entre os dois sexos, “no pensamento e na acção, nos afectos e no trabalho, também na fé”. “Pergunto-me se a crise colectiva de confiança em Deus, que nos faz tanto mal, que nos faz ficar doen-tes de resignação à incredulidade e ao cinismo, não estará ligada à crise da aliança entre homem e mulher”.

A Conferência Episcopal Portuguesa publicou em 2013 uma nota pastoral sobre a ideologia do género, que apresentava “como uma antropologia alternativa, quer à judaico-cristã, quer à das culturas tradicionais não ocidentais”, através da qual se “nega que a diferença sexual inscrita no corpo possa ser identificativa da pessoa”.

Fonte: Agência Ecclesia

A "ideologia do género" é a nova luta da filosofia marxista e tem a ver com a luta de classes que propõe a igualdade do género humano, que o é, segundo as Leis da Criação, mas com as diferenças biológicas, porque Deus ao dar a igualdade humana, deu-a com as suas próprias diferenças de sexo que tornam homem e mulher com funções diferenciadas perante a assunção das suas atitudes sociais em ordem a família e o matrimónio.

Assim, não vale apenas a pessoa, mas o que ela é e representa perante a sexualidade correcta no que concerne à transmissão da vida reflectida no fruir harmónico das gerações.

O que os ideólogos de tal filosofia pretendem é que a palavra "género" deva paulatinamente ir substituindo a palavra "sexo", sem qualquer fundamento na Biologia, pelo que, ao serem realidades socialmente construídas ao arrepio dessa ciência e da Lei Eterna, poderá admitir-se, como válido o género associado à pedofilia, ao incesto, à homossexualidade, bissexualidade e transsexualidade, pelo a sexualidade aberrante determinada pelo "género" o que pretende - sem que o diga abertamente - é deixar de ter sentido, num futuro próximo, sustentar a ideia de família como o resultado maior e principal da união estável entre homem e mulher.

Atenção a isto.

É que, se um dia estes conceitos perversos forem admitidos pelos cidadãos em geral, tendo, depois, como resultado a sua introdução na Legislação oficial das Nações, desde logo fica comprometido o conceito social que assenta a sua base sobre a mais velha das instituições humanas: a família.

Não tenhamos dúvidas: os princípios da construção de um novo conceito de sociedade já foi lançado, assentando-se sobre a total permissividade sexual, passando a família a ser vista como algo obsoleto e, sobretudo - o que é ainda mais greve - como uma tenaz opressora ante a "ideologia do género" que será tida como a possuidora de todas as virtudes.

Por isso que o Papa seja louvado ao vir chamar à colação tão cadente assunto de que nos cumpre ser arautos e defensores, na certeza que é na Sabedoria milenar da Igreja que está depositada a Verdade, seja esta, como todas as outras que têem a ver com a defesa do que é humano e divino -  porquanto tudo o que é humano tem consigo uma carga divina - pelo que a palavra do Papa ou se ouve e segue ou, então, a sociedade que se quer deixar construir vai a caminho da barbárie.

Não sejamos coniventes!


Sem comentários:

Enviar um comentário