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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sabedoria do Mundo - Sonhos




Sonhos

Lutar pelos sonhos é ver a vida diferente.
Ver que está tudo ao teu alcance,
Como uma coisa forte que nasce dentro da gente.
Algo que todos podemos conseguir
Até alguém chegar e dizer:
- Para! Chega! Acabou!
E desanimares,
Terminando o que mal começou!

Essas coisas mal ditas 
é que nos fazem desistir
Até, quem sabe, deixarmos de sorrir,
Deixando o sonho ficar na lembrança
E, quando a ele, não ter mais esperanças
Até que, um dia, chega alguém que nos diz:
- Vamos! Tu podes! 
Então, levantamo-nos, prosseguimos.
E voltamos a sonhar e a sorrir!

Autor Desconhecido


O meu comentário a esta Sabedoria do Mundo

Lendo e meditando nestes "Sonhos" não podemos deixar de pensar, que a vida tem sempre um certo dia em que nós mesmos - ou alguém - nos acorda para nos dar coragem para o cumprimento de um sonho qualquer que ficou incumprido.

É quando me assalta o pensamento o formidável poema de Sebastião da Gama "Pelo Sonho é que Vamos" que de um modo acutilante se intromete no Vamos! Tu podes! - como diz o poema do "Autor Deconhecido e que no poeta da Serra da Arrábida se traduz por: Haja ou não haja frutos/pelo sonho é que vamos,

E vamos porque podemos! Vamos porque somos!

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.

Concluímos, assim. que o mais importante é partir - chegue-se ou não - estribados no pensamento curioso e cheio de sabedoria da Lamartine, que sendo um homem eloquente e um escritor  de primeira água deixou dito para nossa reflexão, que a coragem é a primeira das eloquências: é a eloquência do carácter - pelo que o - Vamos! Tu podes! do "Autor Desconhecido" a par  do - Partimos. Vamos. Somos. - são fanais que não podem ser ignorados, porque é preciso voltar a sonha e a sorrir, em honra à eloquência do carácter.


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