A PARÁBOLA DA ROSEIRA
Um certo homem
plantou uma roseira e passou a regá-la constantemente e, antes que ela
desabrochasse, examinou-a. Viu o botão que em breve desabrocharia,
mas notou que havia espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma bela flor vir de
uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"
Por não acreditar que tal acontecesse deixou de a regar e, antes que
estivesse pronta para desabrochar, a roseira morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma roseira com as qualidades
dadas por Deus e plantadas em nós
crescendo no meio dos espinhos das nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos - e especialmente para os outros - e vemos
apenas os espinhos, ou seja, os defeitos.
Desesperamos, achando que nada de bom
pode vir de nosso interior e dos outros... e, em consequência, recusa-se a rega do bem que todos temos e o resultado é que da roseira que somos, não deixemos que florescem as rosas.
Não percebemos o nosso potencial, porquanto, um dos maiores dons que uma pessoa pode
possuir ou compartilhar é ser capaz de conviver com espinhos sabendo que é possível encontrar a rosa
dentro de nós, como nos outros.
Esta é a característica do amor : olhar uma
pessoa e conhecer as suas verdadeiras faltas: os seus espinhos, aceitando-a assim, mas reconhecer a beleza que existe na sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Para tanto, cabe-nos apresentar aos outros a rosa que acabámos por conquistar dentro de nós e esperar que eles superem os seus próprios espinhos.
Só assim os outros poderão desabrochar , mostrando a rosa que são!
Autor Desconhecido
O meu comentário a esta Sabedoria do Mundo
Como esta história, possivelmente tem muito tempo de vida e é conhecida por homens de reconhecida competência e conhecimento do seu próprio valor humano e divino - e no dos outros - a propósito, lembro um pensamento de Anatole France, que deixou dito o seguinte:
É acreditando nas rosas que as fazemos desabrochar.
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