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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Quinta-feira Santa


O beijo de Judas

A prisão de Jesus

Tendo dito estas coisas, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, e ali entrou com os seus discípulos. Judas, aquele que o ia entregar, conhecia bem o sítio, porque Jesus se reunia ali frequentemente com os discípulos. Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas, entrou lá. Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: «Quem buscais?»  Responderam-lhe: «Jesus, o Nazareno.» Disse-lhes Ele: «Sou Eu!» E Judas, aquele que o ia entregar, também estava junto deles.  Logo que Jesus lhes disse: ‘Sou Eu!’, recuaram e caíram por terra.  E perguntou-lhes segunda vez: «Quem buscais?» Disseram-lhe: «Jesus, o Nazareno!»  Jesus replicou-lhes: «Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais, então deixai estes ir embora.»  Assim se cumpria o que dissera antes: ‘Dos que me deste, não perdi nenhum. (Jo 18, 2-9)


O que é e o que representa a Quinta-feira Santa?


  • Celebração da última refeição de Jesus com os seus Apóstolos.
  • Início do "Tríduo pascal" tempo que corresponde ao conjunto de três dias compostos pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal.
  • Celebração do maior dos Sacramentos: a Eucaristia. O Sacramento do Amor.
  • A acção do "lava-pés" como sinal de um serviço aos outros  e de humidade.
  • O pedido de Jesus para que na repetição do seu gesto estes celebrassem o Seu sacrifício ao longo de todos os tempos.
  • Em consequência, a oferta aos homens do Seu sacrifício na Cruz do Calvário.
  • O início da celebração de uma Nova-Aliança entre Deus e os homens.
  • Com o pedido da celebraçâo da Eucaristia a instituição do sacerdócio ministerial.
  • A pregação da Palavra para o governo da Igreja.
  • A obediência do novo Adão e um convite a todos os homens que o imitassem.
  • O nascimento do Homem-Novo plasmado em Jesus Cristo.
  • O desejo que todos, pelo poder da graça fossem novos, pelo novo nascimento de ordem espiritaul que é imposto a todos os que a partir da Última Ceia" o seguissem.


O beijo de Judas que ocorreu na noite de quinta-feira, que depois se veio a chamar Santa, quer dizer aos homens, que a despeito de todo o bem proposto na "Última Ceia", naquele tempo - como hoje - porque o homem é fraco, hão-de continuar a existir os "novos Judas" e do mesmo modo, os seus "beijos" traidores, pelo que, a Igreja jamais desistirá de lembrar neste dia o que aconteceu naquele tempo, porque, no desfiar da Missão que lhe compete cumprir para bem do mundo e de todos os homens, contra todos os seus desmandos não deixa de acreditar neles, pela simples e ponderosa razão, que todo o homem se é filho de outro pela carne, é filho de Deus pelo espírito que Ele deu a todos.

Eis, porque, a Igreja pela força intemporal que lhe chega desde a "Última Ceia" a todos quer congregar, para que todos vivam e se alimentem daquele Pão e Vinho que foi servido por Jesus ao pequeno, mas fiel grupo dos seus seguidores, multiplicado hoje, por muitos milhões de crentes.


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