Uma carta para um Amigo - que sei - tenho numa qualquer parte do Mundo.
Eis que me dirijo sem rodeios - a ti - meu companheiro desta jornada breve e faço-o para o Alto onde mora Aquele que tudo pode!
Solto para Ele a única música que sei fazer e tento fazê-lo nas notas mais concertadas que encontrei para falar de ti, pensando em mim mesmo.
Sou o músico da gravura que mão amiga me fez chegar!
Sou muito parecido contigo.
Por isso aceita tudo o que te digo, porque antes de ti, vi-me a braços com todos os meus defeitos humanos... e não creias que todos estão vencidos, porque em cada manhã encontro sempre um recomeço!
O símbolo que vês tem na base o mais importante: O Livro da Palavra Eterna!
Depois, enlaçadas no verde que reflecte o dom da Natureza onde ele cresce no meio de flores, erguem-se duas tochas de tal modo acesas que o Mundo se acendeu, rendido à força destas estranhas "armas" de Amor!
E, agora, deixa que te fale como se tu fosses eu!
A ti, que passas tapando os olhos do espírito à chapada do sol da Verdade que julgas, te quer cegar, tapando-os, como tens feito - crê - que apenas tens construído a ilusão de a não ver, porque ela continua VIVA e só tu é que morres um pouco de cada vez que não queres ver e entender o destino que te foi dado, vivendo-o com a força da base: o Livro da Verdade Eterna!
Quando tal não fazes mergulhas a Verdade na mentira da tua atitude.
E isso não vale!
É batota... e a vida não se compadece com aqueles que a tentam enganar, porque ela, dirigida por Deus que é o Pai da Verdade fica a doer-se de cada vez que tapas os olhos do espírito à realidade que te cerca por todos os lados, sem cuidar que quando assim procedes ficas uma ilha perdida no meio de um Mundo que não espera por ti para continuar a girar no eixo imparável que o faz mover.
É batota... e a vida não se compadece com aqueles que a tentam enganar, porque ela, dirigida por Deus que é o Pai da Verdade fica a doer-se de cada vez que tapas os olhos do espírito à realidade que te cerca por todos os lados, sem cuidar que quando assim procedes ficas uma ilha perdida no meio de um Mundo que não espera por ti para continuar a girar no eixo imparável que o faz mover.
Perdoa o modo como te falo.
Não é paternal. É, apenas, a fala dum teu amigo.
De alguém que não conheces, mas que quer entrar na fila daqueles que tu consideras.
Não é paternal. É, apenas, a fala dum teu amigo.
De alguém que não conheces, mas que quer entrar na fila daqueles que tu consideras.
Crê, que há
atitudes como esta que te digo que são, apenas, o fruto do amor espiritualmente profundo que tu me mereces.
Amanhã, esta nora imensa que á Vida onde giram sem cessar uns estranhos alcatruzes - a que chamamos homens - o meu a andar por baixo pode vir a precisar que o teu lhe deite a água limpa da Verdade que encontraste... e o faça vir ao cimo!
Ninguém está livre de andar por baixo. Somos homens, não somos anjos!
Ninguém está livre de andar por baixo. Somos homens, não somos anjos!
Assim, não
estou livre de vir a ter a tua atitude, tapando os olhos espirituais que hoje me parecem abertos para a
realidade da vida e da muita fé que tenho posto na minha caminhada, pois todos
os homens estão sujeitos a cair num dia qualquer e a tapar os olhos ao sol da Verdade.
Por isso, perdoa o egoísmo do meu pedido, porque se um dia me faltar a claridade posso vir a precisar da tua!
E, podes crer,
nesse momento não pensarei em paternalismos, mas tão só naquilo que mais nos
une, ou seja, no sentimento fraternal que Deus inculcou nas nossa almas,
fazendo-nos semelhantes a Ele, logo com condições de nos amarmos como irmãos
espirituais que manda - a cada um se a quisemos receber - a claridade do sol da Verdade para que a
vida não seja um vale das sombras, mas uma claridade que nos conduz!
Esta prosa a que tive a veleidade de chamar - Um Hino para o Alto - acaba com o desejo sincero de não te voltar a ver a andar a criar sombras em pleno dia... e, como te disse, isto é também para mim, que, julgando ter conhecimento de alguma Verdade, me falta entender, no todo, O que lhe serve de base!
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