Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 23 de abril de 2015

As "poções mágicas"...


Gravura publicada pelo Jornal "O Xuão" 
de 11 de Março de 1908


Por esta altura (1908) andavam os republicanos a vender aos incautos a "poção mágica", cujo lema era a da prosperidade - um "milagre" - que não acontecia porque Portugal era uma Monarquia e não uma República.

Hoje, nesta República secular, basta que se avizinhem eleições para que, de todos os lados apareçam "poções mágicas", com cada uma a proclamar que é melhor que a do vizinho, pela qualidade da "alquimia dos componentes políticos" que, mesmo com Portugal com o "nó na garganta", lhes acenam com paraísos de crescimento social, embora a tal "poção" não saiba bem como resolver a economia do crescimento, na esperança que esta, depois de ganhas as eleições... há-de acontecer... e, se não, logo se verá.

A mais recente "poção mágica" pertence ao Partido Socialista (PS) que, atacado de uma amnésia galopante, esqueceu a anterior "poção" de 2005 a 2011 que foi um engano prometido ao povo e um descalabro para as finanças do Estado.

Por isso, agora - esqueceu os "mágicos" internos - e à sorrelfa, apresentou outros, que nos dizem ser independentes... mas nós, só não rimos, porque perdemos a vontade.

É evidente, que vão aparecer outros "mágicos" por outras bandas... e como resultado mais umas tantas "poções mágicas" que nisto, desde a I República - com alguns intervalos - ficou-nos o gosto, não pela ciência de governar, mas governar "à vista", ou seja, "a la minute", como se Portugal fosse uma "cozinha" onde o "molho" - isto é - aquilo que dá paladar à vida digna de ser vivida - fosse preparado em cima da hora, ao invés do mesmo ser preparado com antecedência...

Mas tal não acontece porque há "mágicos" a mais e cientistas da "res-publica" a menos!

Que ninguém se zangue comigo, especialmente os que nem dormem, para nos darem as tais "poções mágicas"!

Sem comentários:

Enviar um comentário